O que lê um guarda dos cárceres do Santo Ofício de Coimbra: A biblioteca de António de Morais da Costa (1769)
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-7974_38_2_7Palabras clave:
Biblioteca, Guarda dos cárceres, Real Mesa Censória, Santo OfícioResumen
Não obstante a posse de livros não significar necessariamente a sua leitura, o estudo das bibliotecas particulares permite apurar gostos e tendências, sem esquecer os interesses profissionais. A partir dos catálogos resultantes do edital de 1769 da Real Mesa Censória procedeu-se ao levantamento das bibliotecas dos oficiais menores dos tribunais de distrito da Inquisição portuguesa, tendo-se encontrado apenas um. Nesse sentido, procurou-se conhecer a livraria de António Morais da Costa, guarda dos cárceres secretos do Santo Ofício que, antes de ingressar no tribunal, foi boticário. Para o efeito, contaram-se e identificaram-se as obras que possuía e verificou-se que não se tratava de uma biblioteca profissional. A escassez de catálogos de livros por parte de servidores do Santo Ofício, tal como acontece em outros grupos socioprofissionais, permite equacionar a representatividade da documentação, pondo em causa a média de uma biblioteca para cada 1000 habitantes, para o Portugal da segunda metade do século XVIII.
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