Notários do Tribunal da Inquisição no Arquivo da Universidade de Coimbra (1536-1755): Património e rendimentos para obtenção de ordens eclesiásticas
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-7974_32_1_1Palabras clave:
Santo Ofício; notário; patrimónioResumen
Este trabalho é uma primeira abordagem às raízes socioeconómicas dos notários da Inquisição (ou notários do Secreto), entre os anos de 1536 e 1755. O seu principal objetivo é conhecer os níveis globais de rendimento destes agentes no momento em que se habilitaram para o Santo Ofício.
Para isso, consultaram-se as suas habilitações de genere para ordenação sacerdotal, com os respetivos instrumentos de dote e património, existentes no Arquivo da Universidade de Coimbra. Pretende-se, assim, responder às seguintes questões: com que património receberam, os futuros notários, ordens sacras? Dependeram de outrem para constituírem os seus dotes? Poder-se-iam desenvolver redes de influência ou de sociabilidade com base nesses patrimónios?
O estudo desta pequena amostra permitiu concluir que quando chegavam ao Santo Ofício estes indivíduos não eram ricos, mas viviam sem constrangimentos.
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