Os inventários de extinção dos conventos em 1834
uma tentativa de reconstituição de dois cartórios de instituições religiosas de cariz beneditino – Rendufe e Tomar
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-7974_37_1_5Palavras-chave:
Inventários, Arquivos, Documentos, Santo André de Rendufe, Convento de Cristo de TomarResumo
Em 1834, pelo Decreto de 30 de maio e no âmbito da reforma geral eclesiástica empreendida por Joaquim António de Aguiar, Ministro e Secretário de Estado, e executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as femininas sujeitas aos respetivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os processos de extinção das casas religiosas implicaram a elaboração de centenas de inventários que atualmente se encontram no Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Este manancial de informação permite a realização de inúmeros estudos de arquivística, de história e de história de arte em associação com estudos económicos e sociológicos. Neste estudo em concreto propomo-nos focar nos inventários do mosteiro de Santo André de Rendufe e do Convento de Cristo em Tomar. O facto de ambas as instituições terem um cariz beneditino (no primeiro caso de monges negros e, no segundo, de freires da Ordem de Cristo), mas estarem localizados em distintos locais do reino, permitirá ensaiar comparações, propor hipóteses e aventar conclusões que nos possam ajudar a compreender melhor a forma como foram conduzidos os referidos processos de extinção das casas religiosas e de arrecadação dos seus cartórios e espólios documentais.
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