A mediação dos arquivos coloniais
Notas sobre “Construindo melhores futuros arquivísticos através do reconhecimento da injustiça epistémica” de Charles Jeurgens
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-7974_38_1_8Palavras-chave:
Arquivos coloniais, Justiça epistémica, Descolonização do conhecimento, Arquivistas, HistoriadoresResumo
O comentário a “Construindo melhores futuros arquivísticos através do reconhecimento da injustiça epistémica”, de Charles Jeurgens, começa por explorar algumas das ideias e conceitos analisados pelo autor, nomeadamente a “justiça epistémica” e, em especial, a “injustiça hermenêutica”. Segue-se a menção de diversas investigações e iniciativas que revisitam o colonialismo em Portugal e uma crítica ao uso extensivo do termo descolonização aplicado, por exemplo, aos arquivos. O “mito da imparcialidade e neutralidade” dos arquivistas recebe uma atenção específica, bem como as dificuldades que envolvem a transparência das suas práticas. A singularidade dos arquivos coloniais é questionada, em comparação com outros arquivos que também exigem um estudo rigoroso. Por fim, são levantadas dúvidas sobre o papel dos arquivistas e das instituições arquivísticas em relação aos arquivos coloniais, tratados como uma questão de justiça.
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