“Por serẽ mto nescesarios para o seruico desta See” Incorporação permanente dos charamelas no serviço musical da Sé de Coimbra (sécs. XVI-XVII)

Autores

  • Paulo Estudante Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Investigador integrado do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra.

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-7974_27_5

Palavras-chave:

Sé de Coimbra, Música, Charamelas

Resumo

Mesmo entre aqueles mais próximos da História da Música, é ainda latente a concepção oitocentista de uma polifonia do Século de Ouro interpretada (e idealizada) a capella. O presente trabalho pretende contribuir para uma revisão desse ideário sugerindo que as catedrais portuguesas terão acompanhado as suas congéneres espanholas naquele que parece ter sido um movimento precoce no espaço europeu: a contratação permanente de um grupo instrumental por parte das principais igrejas.

Focado na Sé de Coimbra, procurar-se-á mostrar como essa incorporação de um grupo leigo de charamelas implica um esforço financeiro e humano consideráveis por parte da instituição eclesiástica.

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Publicado

2014-06-04