Análise comparativa sobre os estudos bioclimáticos no Brasil e em Portugal. Articulações e desafios

Autores

  • Natacha Aleixo Universidade Estadual Paulista – UNESP campus Presidente Prudente
  • João Lima Sant´Anna Neto Universidade Estadual Paulista – UNESP campus Presidente Prudente
  • Lúcio Cunha Departamento de Geografia e Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/0871-1623_32_7

Palavras-chave:

Risco climático, Clima urbano, Saúde pública, Brasil, Portugal

Resumo

As diferenciações climáticas e a vulnerabilidade das populações em distintas dimensões espaço-temporais repercutem-
se em situações diferenciadas de riscos socioambientais. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar os riscos
climáticos e os impactos na saúde nos territórios brasileiro e português, compreendendo as especificidades, as dinâmicas territoriais e as diferentes geografias que se verificam em ambos os países. Para isso, foram selecionadas pesquisas e estudos publicados sobre bioclimatologia humana em ambos os territórios e foram coletados dados da Organização Mundial da Saúde (Who). Esses dados foram tratados estatisticamente para a compreensão das diferenças no perfil de morbilidade das populações brasileira e portuguesa, associadas aos riscos climáticos. Verificou-se que as condições de vulnerabilidade socioambiental e de gestão dos fatores de risco oferecem capacidade de resiliência diferenciadas nos territórios. Neste contexto, a utilização da climatologia como instrumento para o planeamento e promoção da saúde é fundamental para diminuição dos impactos.

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Publicado

2013-09-01