Implicações do eixo geográfico na investigação da escala linguística internacional

Autores

  • Marius Alexandru Tătar Babeș-Bolyai University Cluj — Napoca Faculty of Geography, Doctoral School of Geography https://orcid.org/0000-0002-8624-7260

DOI:

https://doi.org/10.14195/0871-1623_48_5

Palavras-chave:

eixos geográficos, Areal linguistics, Distribuição de características em grande escala

Resumo

A presente investigação baseia-se em teorias que analisam as ligações entre a Geografia e a Linguística, nomeadamente através do contributo de Diamond (1999) sobre as diferentes histórias populacionais de áreas continentais e das aportações de Güldemann (2008, 2010), que propôs que as agregações macro-reais de características linguísticas podem ser influenciadas por fatores geográficos de grande escala. De acordo com a hipótese do eixo geográfico aventada por Diamond, supõe-se que a forma como os traços linguísticos reúnem escalas temporais e grandes espaços geográficos é determinada, entre outras variáveis, por dois fatores, a saber: a potencial extensão latitudinal e a extensão longitudinal do constrangimento. Este artigo examina as relações entre a língua e o espaço geográfico. A exposição dos graus longitudinais é um aspeto fundamental da investigação sobre o eixo linguístico. Relativamente ao segundo fator, a constrição espacial fornece os primeiros resultados que sugerem que a diversidade linguística dentro das famílias linguísticas tende a ser maior ao longo do eixo da longitude. Se estes resultados puderem ser reproduzidos através de testes mais extensos e diversificados, podem vir a tornar-se uma base metodológica importante para a configuração de teoria abrangente da história humana através do espaço e do tempo, no âmbito da linguística e não só.

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Publicado

2024-01-08