Distância cultural em destinos Património Mundial da UNESCO. O estudo de caso de Coimbra (Portugal)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14195/0871-1623_50_9

Palavras-chave:

Guias-intérpretes, Distanciamento comportamental, Distância cultural, Turistificação, (Não) convivialidade do turista

Resumo

Os estudos de investigação empírica realizados em cidades com Património Mundial e as relações entre guias turísticos e visitantes reforçam as características de destino e de mobilidade importantes para a análise do distanciamento comportamental nos destinos turísticos. O tema deste artigo está relacionado com o conceito de turistificação, que permite valorizar o risco implícito no contexto das relações entre grupos de visitantes e populações residentes (comunidade local). O objetivo principal é identificar os desafios na gestão do destino turístico de Coimbra (Património Mundial da UNESCO) ao considerar a distância cultural como a relação entre turistas de diferentes nacionalidades, a comunidade local e os profissionais responsáveis pela prestação de serviços. O foco é a forma como os guias-intérpretes percecionam os diferentes grupos de visitantes, com base num conjunto de 20 entrevistas. O grupo era constituído por profissionais que visitam frequentemente a cidade e a Universidade de Coimbra, mas que trabalham a nível nacional e internacional. O texto destaca quatro fatores cruciais na análise da distância cultural num destino entre residentes, guias-intérpretes e turistas, a saber: i) a comunicação; ii) a experiência/aprendizagem; iii) a hospitalidade; e iv) o conhecimento da história local e a boa organização do programa turístico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##submission.downloads##

Publicado

2024-12-16