O clima como risco, as cidades como sistemas vulneráveis, a saúde como promoção da vida
DOI:
https://doi.org/10.14195/0871-1623_31_20Palavras-chave:
Clima urbano, Risco climático, Saúde pública, Produção do espaçoResumo
Este artigo pretende contribuir para a discussão teórica sobre a relação entre o clima e a cidade numa perspectiva geográfica em que se propõe a possibilidade de se considerar o clima urbano como uma construção social. Por não termos a capacidade de lidar com as grandes catástrofes, por variadas limitações, a humanidade optou por resignar-se aceitando a vulnerabilidade diante dos eventos de grande magnitude. As cidades, como espaços produzidos, ao mesmo tempo em que criam oportunidades civilizatórias, também se transformam em armadilha ambiental. Se a cidade é o habitat da modernidade, se os sistemas urbanos são altamente complexos e desiguais e, se a atmosfera urbana é o produto da interação entre as variáveis do clima e as intervenções socioeconômicas, então os diversos grupos sociais não experimentam nem se relacionam com o tempo e o clima urbano da mesma forma. Nesta perspectiva, tem-se que admitir que o clima urbano possa ser interpretado como uma construção social.Downloads
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Publicado
2012-09-01
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