O papel do Geógrafo no processo diferenciador de implementação de uma Agenda 21 Local: o caso da Figueira da Foz

Autores

  • A. M. Rochette Cordeiro Departamento de Geografia e Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
  • Cristina Barros Bolseira de Investigação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/0871-1623_31_27

Palavras-chave:

Agenda 21 Local, Planeamento Estratégico, Investigação em Geografia, Figueira da Foz

Resumo

O processo de elaboração das Agendas 21 Local dos 167 municípios portugueses que até ao momento o iniciaram, apresenta, em termos metodológicos e de objetivos, formas de atuação muito variadas, fruto da formação académica diferenciada das equipas responsáveis. Com este artigo pretende-se salientar o papel assumido por uma equipa que é composta, no essencial, por geógrafos, e cujo objetivo final passa pela definição de um projeto estratégico de desenvolvimento e na concretização da revisão de um PDM. Neste sentido, assume-se a Geografia, como ciência associada à observação e ao estudo dos territórios, a diferentes escalas de análise, funcionando como catalisadora de ações de desenvolvimento sustentável, muito na sequência “do local ao global”, filosofia que se encontra desde sempre associada aos princípios da Agenda 21 Local. Deste modo, a forma como o geógrafo analisa os territórios deve ser crescentemente valorizada num contexto atual de complexidade e imprevisibilidade. A procura de instrumentos de caráter estratégico afigura-se como essencial na busca de respostas flexíveis e resilientes no sentido de tentar atenuar os constrangimentos existentes e potenciar as oportunidades de desenvolvimento.

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Publicado

2012-09-01