Incêndios florestais no distrito da Guarda. Fatores desencadeantes e consequências ambientais

Autores

  • Susete dos Anjos Henriques Mestre em Geografia Física, Ambiente e Ordenamento do Território pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
  • Luciano Lourenço Departamento de Geografia e Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/0871-1623_32_14

Palavras-chave:

Risco dendrocaustológico, Distrito da Guarda, Regeneração da vegetação

Resumo

Portugal tem sido fustigado, ao longo das últimas décadas, por numerosos incêndios florestais. A área ardida tem vindo a aumentar consideravelmente, sendo o país do Sul da Europa Mediterrânea com a maior percentagem de área queimada. Ao examinarmos a distribuição geográfica das áreas ardidas, em termos de NUT’s II, verificamos que a Região Centro tem sido a mais flagelada. Descendo a uma escala de mais pormenor, observa-se que o distrito da Guarda constitui o território mais afetado pelas chamas, motivo pelo qual centramos este estudo nesse espaço. Pretende-se, pois, efetuar uma análise diacrónica da manifestação do risco dendrocaustológico no distrito da Guarda, no período compreendido entre os anos hidrológicos de 1980/81 e 2009/10, com o objetivo de perceber como se têm conjugado os fatores desencadeantes. Por outro lado, após a ocorrência de incêndios florestais, registam-se mudanças na ocupação do solo, pelo que, outro dos objetivos, passa pelo estabelecimento das formas de evolução da paisagem. Deste modo, com o presente estudo procura-se contribuir para uma melhor compreensão das diversas ações que interferem com o risco de incêndio florestal, assim como, se deseja analisar a nova paisagem que, progressivamente, vai ganhando terreno após a passagem dos incêndios florestais.

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Publicado

2013-09-01