Perfil dos imóveis e dos ocupantes da Floresta Estadual de Rendimento Sustentado do Rio Mequéns, no Estado de Rondônia

Autores

  • J. Theodoro Doutoranda em Geografia/Universidade de Coimbra e pesquisadora do Grupo de pesquisa Energia Renovável Sustentável/Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • E. G. Silveira Professor do Departamento de Geografia e Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente/Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • E. E. Della-Justina Professora do Departamento de Geografia e do Programa de Pós Graduação em Geografia e pesquisadora do Laboratório de Cartografia – Labcart/Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • M. M. Ferreira Pesquisadora do Laboratório de Cartografia e professora do Programa de Pós Graduação em Letra/Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • Lúcio José Sobral da Cunha Departamento de Geografia e Turismo. Faculdade de Letras. Universidade de Coimbra e CEGOT - Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território http://orcid.org/0000-0003-0086-7862
  • S. A. Moret Professor do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e pesquisador do Grupo de pesquisa Energia Renovável Sustentável/ Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • E. P. Silva Filho Professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós Graduação em Geografia. Fundação Universidade Federal de Rondônia
  • C. S. Barata Mestrando do Programa de Pós Graduação em Geografia/Fundação Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.14195/0871-1623_35_7

Palavras-chave:

Unidades de Conservação, Ocupação ilegal, FERS Rio Mequéns, Rondônia

Resumo

A ocupação da Amazônia Brasileira passa a ser intensiva na década de 1970, a partir da implantação dos projetos de colonização dirigida, convergindo para um intenso desmatamento e ocupações irregulares, conhecida como a “Década da Destruição”. O Estado de Rondônia recebeu diversos destes projetos, sofrendo grande ocupação, estimulada por programas oficiais de colonização. A busca por áreas de produção agrícola e agropecuária e de exploração madeireira propiciou a rápida ocupação de todos os espaços disponíveis para tais fins, em Rondônia, restando apenas as áreas destinadas a preservação. Entretanto estas áreas não ficaram isentas de ocupação ilegal. Muitos fatores favoreceram e contribuíram para este tipo de ação criminosa. A ocupação efetiva de áreas protegidas serviu de argumento para o Governo do Estado de Rondônia propor a revogação das várias Unidades de Conservação (UC), entregando as terras definitivamente aos prevaricadores ambientais. Este
trabalho analisa a situação da Floresta Estadual de Rendimento Sustentável do Rio Mequéns (FERS), UC criada no ano de 1990 e revogada por solicitação do Governo do Estado de Rondônia, no ano de 2010. Neste trabalho são apresentados os resultados dos estudos realizados sobre a FERS do Rio Mequéns, especialmente nos primeiros anos de existência. A partir da análise de tais dados, elaborou-se um perfil fundiário da referida Unidade de Conservação, com indicadores dos imóveis, dimensão, uso, tempo de ocupação entre outros elementos, bem como um perfil dos proprietários destes imóveis e da po pulação que habita o espaço da UC em tel a. Elencam-se, também, os principais fatores que contribuíram para a ocupação da FERS do Rio Mequéns.

https://doi.org/10.14195/0871-1623_35_7

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Biografia Autor

Lúcio José Sobral da Cunha, Departamento de Geografia e Turismo. Faculdade de Letras. Universidade de Coimbra e CEGOT - Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território

CEGOT

Departamento de Geografia e Turismo

Faculdade de Letras - UNiversidade de Coimbra

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Publicado

2016-12-22