Interveniência de reforço em lastro ferroviário sob carga de alto tráfego

Autores

  • Luiz Gustavo Paulo Oran Divisão de Engenharia Civil, ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Brasil
  • Delma Mattos Vidal Divisão de Engenharia Civil, ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica, Brasil
  • José Souza Romero Sub-divisão de Ensaios Estruturais, IAE - ASA E - CTA, São José dos Campos, Brasil
  • Kledermon Garcia Sub-divisão de Ensaios Estruturais, IAE - ASA E - CTA, São José dos Campos, Brasil
  • Elizeu Nascimento Filho Sub-divisão de Ensaios Estruturais, IAE - ASA E - CTA, São José dos Campos, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.24849/j.geot.2019.145.03

Palavras-chave:

Lastro reforçado com geogrelha, carga cíclica, atuador hidráulico

Resumo

Os lastros constituintes da superestrutura de vias permanentes, quando submetidos a cargas cíclicas de alta intensidade e frequência, sofrem desgaste rápido em sua estrutura portante. Os desguarnecimentos e nivelamentos dos lastros demandam grandes volumes por quilômetro devido à sua degradação. Seus ombros e altura mínimos de construção definem contornos de seções com largas bases de brita. Devido a isso, o desgaste do particulado e seus custos de manutenção inflam o orçamento das ferrovias. Com esse mote, escolheu-se aqui caminhar por um itinerário investigativo cujo paradigma tem seu cerne no conceito de confinamento e seus efeitos sobre o Módulo de Resiliência do lastro. A pesquisa se manteve nos efeitos práticos de reforços por geogrelhas aplicado dentro do corpo do lastro e não na interface com a camada subjacente. Nesse trabalho atingiu-se o objetivo proposto de levantar parâmetros diretivos para orientar ensaios de desempenho de reforços e possibilitar a melhor compreensão das causalidades decorrentes das propriedades específicas das geogrelhas como abertura da malha e rigidez dos elementos, bem como correlacionar o efeito da cota de posicionamento do reforço e os efeitos sobre o grau de confinamento gerado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABNT-NBR NM 26 (2001). Agregados - Amostragem. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT-NBR 5564 (1991). Via Férrea - Lastro Padrão. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT-NBR 13.370 (2017). Não tecido - Terminologia. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Rio de Janeiro, Brasil.

ASTM D6637 (2016). Standard Test Method for Determining Tensile Properties of Geogrids by the Single or Multi-rib Tensile Method, West Conshohocken, PA.

Cook, J.; Horvat, F. (2014). Assessment of Particle of confinement within a mechanically stabilized layer. 10th International Conference on Geosynthetics. Berlin.

DNIT-ISF-212 (2015). Projeto de Superestrutura de Via Permanente - Lastro e Sublastro. Instrução de Serviço Ferroviário, Ministério dos Transportes, Departamento Nacional de Infraestrutur de Transportes, Brasil.

EN 13450 (2002). Aggregates for Railway Ballast. European Standard - European Committee for Standardization, Brussels.

Horvat, F.; Klompmaker, J. (2014). Investigation of confinement effect by using the multi-level shear box test. 10th International Conference on Geosynthetics, ICG 2014.

Indraratna, B.; Nimbalkar, S. (2013). Stress-Strain Degradation Response of Railway Ballast Stabilized with Geosynthetics. Journal of Geotechnical and Geoenvironmental Engineering, v. 139, n. 5, p. 684–700.

Indraratna, B.; Salim, W. (2005). Mechanics of Ballasted Rail Tracks: a Geotechnical Perspective. Taylor & Francis Group plc. Londres, 248 pp.

Indraratna, B.; Salim, W.; Rujikiatkamjorn, C. (2011). Advanced Rail Geotechnology - Ballasted Track. Wollongong City: CRC Press.

Indraratna, B.; Thakur, P.; Vinod, J. (2010). Experimental and Numerical Study of Railway Ballast Behavior under Cyclic Loading. International Journal of Geomechanics, Vol. 10, No. 4, pp 136-144.

Ionescu, D.; Indraratna, B.; Christie, H. D. (1998). Behaviour of railway ballast under dynamic loads. Proc. 13th Southeast Asian Geotechnical Conference, Taipei, pp. 69–74.

Lichtberger, B. (2005). Track Compendium. Formation, Permanent Way, Maintenance, Economics. EURAILPRESS.

Magalhães, P. C. B.; Duval Filho, E.; Silva, M. W P. (2009). Via Permanente - Módulo VIII. São Luís: VALER - Educação VALE.

Matos, J. C. L.; Branco, V. H. L.; Oliveira, D. R. C. (2015). Structural assessment of a RC Bridge over Sororó river along the Carajás railway Avaliação estrutural da ponte sobre o rio Sororó na ferrovia Carajás. v. 8, n. 2, p. 140–151.

McDowell, G. R.; Harireche, O.; Konietzky, H.; Brown, S. F.; Thom, N. H. (2006). Discrete element modelling of geogrid-reinforced aggregates. In: Proceedings of the Institution of Civil Engineers-Geotechnical Engineering, v. 159, n. 1, p. 35–48.

Merheb, A. H. M. (2014). Análise Mecânica do Lastro Ferroviário por Meio de Ensaios Triaxiais Cíclicos. Dissertação de Mestrado. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Qian, Y.; Tutumluer, E.; Hashash, Y. M. A. Ghaboussi, J. (2015). Effects of Ballast Degradation on Permanent Deformation Behaviour from Large-Scale Triaxial Tests. 2014 Joint Rail Conference, p. 1–5.

Ribeiro, F. S.; Bernucci, L. B.; da Costa, R. C.; de Moura, Edson. (2014). Análise do Custo do Ciclo de Vida do Lastro Ferroviário na Estrada de Ferro Vitória-Minas. [s.d.]. XXVIII ANPET. Selig, E. T.; Waters, J. M. (1994). Track Geotechnology and Substructure Management. Thomas Telford, London.

Vizcarra, G. O. C. (2017). Efeito da Granulometria no Comportamento Mecânico de Lastro Ferroviário. Tese de Doutorado PUC-RIO.

##submission.downloads##

Publicado

2019-10-15

Edição

Secção

Artigos