Avaliação da capacidade de carga de estacas metálicas tubulares de alta resistência estrutural
DOI:
https://doi.org/10.24849/j.geot.2014.130.06Palavras-chave:
Estacas metálicas, Estacas cravadas, Capacidade de cargaResumo
Avalia-se a capacidade de carga do sistema estaca-solo formado por estacas tubulares de aço de alta resistência estrutural cravadas em uma argila mole apoiada em um solo residual de gnaisse. As duas estacas analisadas neste artigo foram submetidas a elevadas energias durante uma prova de carga dinâmica de energia crescente (DIET). Os resultados da DIET mostraram que o comportamento do sistema estaca-solo estudado foi comandado pelo elemento estrutural de fundação. Estes resultados foram comparados com os resultados de métodos semi-empíricos de previsão da capacidade de carga (Aoki-Velloso, 1975; Décourt Quaresma 1978, 1982) e com os resultados de provas de carga estática (PCE) realizadas posteriormente nas mesmas estacas já sobrecarregadas, e em condições distintas das da DIET. Os valores de capacidade de carga obtidos pela norma brasileira ABNT 6122 foram inferiores aos obtidos pela DIET. A resistência do sistema estaca-solo obtida na PCE atingiu em torno de 70% a 80% da carga de escoamento da estaca.
Downloads
Referências
ABNT (1994). Estacas - Ensaio de carregamento dinâmico. NBR 13208. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, out., 4 p.
ABNT (1995). Estacas - Prova de carga estática – Método de ensaio. NBR 12131. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, nov., 4 p.
ABNT (1996). Projeto e execução de fundações. NBR 6122. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, abr., 33 p.
Aoki, N.; Velloso, D.A. (1975). An approximate method to estimate the bearing capacity of piles. In: V PCSMFE, Buenos Aires, v. 1, pp. 367-376.
Aoki, N. (1989). Prediction of the behavior of vertical driven piles under static and dynamic conditions. XII International Conference on Soil Mechanics and Foundation Engineering, Drivability of Piles. Rio de Janeiro, v. 2, pp. 56-61.
Aoki, N. (2000). Keynote lecture: Improving the reliability of pile bearing capacity prediction by the dynamic increasing energy test (DIET). Proceedings of the 6th International Conference on the Application of Stress-Wave Theory to Piles. set, pp. 635-651.
Bowles, J.E. (1996). Foundation analysis and design. International Student Edition. McGraw–Hill International Book Company, 5th ed., 816 p.
Chellis, R.R.D. (1961). Pile Foundations: H piles and other Metal piles. New York: McGraw–Hill Book Co., 2nd ed., 704 p.
Costa Filho, L.M.; Aragão, C.J.G.; Velloso, P.P.C. (1985). Características geotécnicas de alguns depósitos de argila mole na área do Grande Rio de Janeiro. Revista Solos e Rochas, v.8 (1), pp. 3-13.
Décourt, L.; Quaresma, A.R. (1978). Capacidade de carga de estacas a partir de valores de SPT. 6º Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações. Rio de Janeiro, v. 1, pp. 45-53.
Décourt, L. (1982). Prediction of the bearing capacity of piles based exclusively on N values of the SPT. Proceedings of the 2nd European Symposium on Penetration Testing, Amsterdam, v.1, pp. 29-34.
Hussein, M.H; Sharp, M.R.; Knight, W.F. (2002). The use of superposition for evaluating pile capacity. Deep Foundations 2002. An International Perspective on Theory, Design, Construction and Performance. ASCE, Geotechnical Special Publication No. 116, pp. 6-21.
Pacheco Silva, F. (1953). Shearing strength of a soft clay deposit near Rio de Janeiro. Géotechnique, v. 3 (7), pp. 300-305.
Wyllie, E.D.C. (1992). Foundation on Rock. E&F Spon, Londres, Inglaterra. 333 p. 141