O modelo de estado crítico e o solo residual granítico – a influência do BTEX

Autores

  • Luís Pais Universidade da Beira Interior
  • Luís Gomes Universidade da Beira Interior

DOI:

https://doi.org/10.14195/2184-8394_124_2

Palavras-chave:

Solo residual granítico, contaminação, modelo de estado crítico, comportamento mecânico

Resumo

Os efeitos da poluição no solo residual granítico por gasolina (BTEX), são avaliados ao nível do comportamento mecânico. Com a análise e formulação do modelo conceptual do comportamento intrínseco averigua-se a aplicabilidade do modelo de estado crítico e define-se uma superfície de estado limite que será a motivação da avaliação mecânica do solo quando contaminado. Nos solos estruturados, o afastamento do previsto no modelo de estado crítico permite entender as particularidades do seu comportamento mecânico que depende da fábrica, da estrutura e do grau de alteração. A compreensão dos comportamentos tensão-deforma ção e tensão-dilatância torna-se útil na avaliação do modelo mecânico do solo quando contaminado. O feldspato porfiróide presente no solo residual granítico tem comportamento frágil/plástico no processo de confinamen to/esmagamento o que influencia os resultados, sendo mais evidente quando o solo é contaminado, com o provável colapso da fábrica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Andrade Pais, L.J. (2002). Análise de componentes principais do quadro multidimensional das propriedades índice do granito da Covilhã. 8º Congresso Nacional de Geotecnia, (eds) Sociedade Portuguesa de Geotecnia e Laboratório Nacional de Enge nharia Civil, Lisboa, pp. 313-320.

Andrade Pais, L.J. (2007). Comportamento mecânico do solo residual granítico da Covilhã com efeito de contaminantes. Dissertação apresentada à Universidade da Beira Interior para ob ten - ção do grau de Doutor em Engenharia Civil, Covilhã, 458p.

Andrade Pais, L.J.; Ferreira Gomes, L.M. (2006). Mechanical behaviour of granitic residual soil the effect of chemical contaminants. The 10th IAEG Congress – Engineering Geology for Tomorrow’s Cities, Paper Nº378, United Kingdom, 7p.

ASTM D2487-85 (1985). Classification of soils for engineering purposes. Annual Book of ASTM Standards 1989, Volume 04, Philadelphia, pp. 288-297.

Atkinson, J. H.; Bransby, P.L. (1978). The mechanics of soils. An introduction to critical state soil mechanics. McGraw-Hill. London, 375p.

Been, K.; Jefferies, M.G.; Hachey, J. (1991). The critical state of sands. Géotechnique, Vol. 41, Nº3, pp. 365-381.

Coop, M.R.; Willson, S.M. (2003). Behavior of hydrocarbon reservoir sands and sandstones. Journal of Geotechnical and Geoenvironmental Engineering, ASCE, V. 129, Nº 11, pp. 1010-1019.

Cuccovillo,T; Coop, M.R. (1999). On the mechanics of structured sands. Géotechnique 49, Nº6, pp. 741-760.

Cui, Y.J.; Delate, P.; Alzoghbi, P. (2003). Retention and transport of a hydrocarbon in a silt. Géotechnique 53, Nº 1, pp. 83-91.

Irfan, T.Y. (1996). Mineralogy, fabric properties and classification of weathered granite in Cornwall, England. Quarterly Journal of Engineering Geology, Vol. 11, pp. 233-244.

Moura, C. (2001). Mobilidade de contaminantes orgânicos voláteis em solos não saturados. Seminário de Geotecnia Ambiental – Contaminação de Solos e de Águas Subterrâneas. (eds) SPG e FEUP, Porto, pp. 87-113.

Rama, R.R.; Narisanga, R.B.N.D. (2000). Effect of pulp mill waste on compressibility of bentonite and kaolinite. 8th International IAEG Congress, (eds) Balkema, Rotterdam, pp. 4315-4321.

Rocha Filho, P.; Antunes, F.S.; Falcão, M.F.G. (1985). Qualitative influence of the weathering degree upon the mechanical properties of an young gneiss residual soil. 1st Int. Conf. on Geomechanics in Tropical Lateritic and Saprolitic Soils, Vol.1, Brasilia, Brasil, pp. 281-294.

Rodrigues, C.M.R. (2003). Caracterização geotécnica e estudo do comportamento geomecânico de um saprólito granítico da Guarda. Dissertação apresentada à Universidade de Coimbra para obtenção do grau de Doutor em Ciências de Engenharia – Especialidade de Fundações e Geotecnia, Coimbra, 650p.

Schnaid, F. (2005). Geo-characterisation and properties of natural soils by in situ tests. Proc. of 16th Conference on Soil Mechanics and Geotehnical Engineering “Geotechnology in Harmony with the Global Environment”, V. (eds) Millpress, Rotterdam, Netherlands, pp. 3-45.

Sharma, H.D.; Lewis, S.P. (1994). Waste containment systems, waste stabilization and landfills: design and evaluation. 1st Edition, John Wiley & Sons, Inc.

Sueoka, T.; Lee, I.K.; Muramatsu, M.; Imamura, S. (1985). Geomechanical properties and engineering classification for decomposed granite soils in Kaduna district, Nigeria. Proc.1st International Conference on Geomechanics in Tropical Lateritic and Saprolitic Soils, Brasilia, Vol. 1, pp.175-186.

Vargas, M. (1992). Identification and classification of tropical soils. Proceedings of US/Brazil Geotechnical Workshop on Applicability of Classical Soil Mechanics to Structured Soils, (eds.) Lima, Nieto, Viotti e Bueno, Univ. Federal Viçosa, Belo Horizonte, Brasil, pp. 231-263.

Viana da Fonseca, A. (1996). Geomecânica dos solos residuais do granito do Porto. Critérios para dimensionamento de fundações directas. Dissertação para obtenção do grau de Doutor em Engenharia Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, FEUP, Porto, 773p.

Wesley, L.D.; Irfan, T.Y. (1997). Mechanical of residual soils – Chapter 2: Classification of residual soils. (eds.) Balkema/Rotterdam/Brookfield.

##submission.downloads##

Publicado

2012-03-21

Edição

Secção

Artigos