Considerações sobre um modelo de equilíbrio limite de energias de deformação para diáclases

Autores/as

  • Manuel Gomes Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Carlos Carlos Instituto Superior Técnico, Lisboa
  • Amândio Pinto Instituto Superior Politécnico

DOI:

https://doi.org/10.14195/2184-8394_129_7

Palabras clave:

Modelo de equilíbrio limite, dilatância, amplitude de rugosidade, deslocamento de pico, área de asperezas cortada, energia de deformação, diáclases

Resumen

Os modelos de equilíbrio limite de forças para descontinuidades em maciços rochosos têm o grave óbice de não permitirem a integração da amplitude da rugosidade, pois apenas consideram parâmetros adimensionais relacionados com a geometria das asperezas. Ora, para uma caracterização adequada da rugo sidade é essencial considerar também a sua amplitude. Daí a formulação do modelo de equilíbrio limite de energias de deformação para as diáclases que se propõe, pois nos modelos correntes de equilíbrio limite de forças duas diferentes descontinuidades em que a rugosidade tem a mesma inclinação mas diferentes am plitudes, deslizam para a mesma força tangencial, quando na verdade têm diferentes resistências. Apesar de alguns fatores de imprecisão das estimativas das energias de deformação (como o valor da libertação de calor nos processos, plastificações, etc.) não estarem devidamente investigados, as formulações sugeridas mostram pertinência e verosimilhança encorajadoras principalmente para cálculos envolvendo amostras de grande área.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Asadollahi, P.; Invernizzi, M.C.A.; Addotto, S.; Tonon, F. (2010). Experimental validation of modified Barton’s model for rock fractures. Rock Mechanics and Rock Engineering, 43, pp. 597-613.

Bandis, S. (1980). Experimental studies of scale effects on shear strength and deformation of rock joints. PhD Thesis, University of Leeds.

Barbosa, R.E. (2009). Constitutive model for small rock joint samples in the lab and large rock joint surfaces in the field. ROCKENG09, Proceedings of the 3rd CANUS Rock Mechanics Sym po - sium, Toronto.

Barton, N. (1990). Scale effects or sampling bias? Scale Effects in Rock Masses, Loen, Balkema, Rotterdam, pp. 31-55.

Barton, N.; Choubey, V. (1977). The shear strength of rock joints in theory and practice. Rock Mechanics, 10, pp. 1-54.

Beer, A.J.; Stead, D.; Coggan J. (2002). A critical assessment of discontinuity roughness characte - ri zation. Rock Mechanics and Rock Engineering, 35, pp. 65-74.

Belem, T.; Souley, M.; Homand, F. (2009). Method for quantification of wear of sheared joint walls based on surface morphology. Rock Mechanics and Rock Engineering, 42, pp. 883-910.

Brown, E.T. (1981). Rock characterization, testing & monitoring – ISRM suggested methods. Pergamon Press, Oxford.

De Blasio, F.V. (2008). Production of frictional heat and hot vapour in a model of self-lubricating landslides. Rock Mechanics and Rock Engineering, 41, pp. 219-226.

Fardin, N. (2008). Influence of structural non-stationarity of surface roughness on morphological characterization and mechanical deformation of rock joints. Rock Mechanics and Rock Engineering, 41(2), pp. 267-297.

Grasselli, G. (2001). Shear strength of rock joints on quantified surface description. PhD Thesis, École Polytechnique Fédérale de Lausanne.

Grasselli, G.; Egger, P. (2003). Constitutive law for the shear strength of rock joints based on three dimensional surface parameters. International Journal of Rock Mechanics & Mining Sciences, 40, pp. 25-40.

Karami, A.; Stead, D. (2008). Asperity degradation and damage in direct shear test: a hybrid FEM/DEM approach. Rock Mechanics and Rock Engineering, 41(2), 229-266.

Jaeger, J.C. (1971). Friction of rocks and stability of rock slopes. Géotechnique, 21, nº 2, pp. 97-134.

Jing, L.; Stephansson, O.; Nordlund, E. (1993). Study of rock joints under cyclic loading conditions. Rock Mechanics and Rock Engineering, 26(3), pp. 215-232.

Ladanyi, B.; Archambault, G. (1970). Simulation of shear behavior of a jointed rock mass. Proc. 11th Symp. on Rock Mech. (AIME), Berkeley, California, pp. 105-125.

Leal Gomes, M.J.A. (1998). O efeito de escala em maciços rochosos – o caso da resistência e deformabilidade das descontinuidades. Tese de Doutoramento, Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal.

Leal Gomes, M.J.A. (2001). The assessment of safety of rock mass joints considering their am pli - tu de of roughness. Proceedings of the ISRM Regional Symposium EUROCK 2001, Espoo, Finland, A. A. Balkema, Lisse, pp. 249-254.

Leal Gomes, M.J.A. (2010). Lucubrações sobre modelos de equilíbrio limite de resistência de des - con tinuidades em maciços rochosos. Geotecnia nº 120, Sociedade Portuguesa de Geo tec nia, LNEC, Lisboa, pp. 65-85.

Leal Gomes, M.J.A.; Dinis da Gama, C. (2007). New insights on the geomechanical concept of joint roughness. 11th ISRM Congress, Lisboa, Vol. 1, pp. 347-350.

Leal Gomes, M.J.A.; Dinis da Gama, C. (2009). An experimental study on scale effects in rock mass joint strength. Soils and Rocks, São Paulo, Vol. 32, nº3, pp. 109-122.

Marache, A.; Riss, J.; Gentier, S. (2008). Experimental and modeled mechanical behavior of a rock fracture under normal stress. Rock Mechanics and Rock Engineering, 41, pp. 869-892.

Olsson, R.; Barton, N. (2001). An improved model for hydromechanical coupling during shearing of rock joints. International Journal of Rock Mechanics and Mining Sciences, 32, pp. 317-329.

Patton, F.D. (1966). Multiple modes of shear failure in rock and related materials. PhD Thesis, University of Illinois.

Ulusay, R.; Hudson, J.A. (2007). The complete ISRM suggested methods for rock characterization, testing and monitoring: 1974-2006. Commission on Testing Methods, ISRM Turkish National Group, Ankara, Turkey.

Yoshinaka, R.; Yoshida, J.; Arai, H.; Arisaka, S. (1993). Scale effects on shear strength and deformability of rock joints. Scale Effects in Rock Masses, Lisbon, Balkema, Rotterdam, pp. 143-149.

Publicado

2013-11-21

Número

Sección

Notas Técnicas