Modelos inovadores de cidades sustentáveis e resilientes: o caso da geotermia superficial
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-2387_51_11Palavras-chave:
sustentabilidade urbana, cidades sustentáveis, energias renováveis, geotermia superficial, sistemas geotérmicosResumo
A balança entre urbanizar o solo rústico ou renaturalizar o espaço urbano reflete-se, atualmente, nas várias estratégias usadas para prosseguir os interesses urbanos e o desenvolvimento sustentável. Face a esta difícil escolha, as cidades procuram implementar modelos urbanos que ponderem as várias necessidades inerentes à sustentabilidade: o pilar social, o ambiental e o económico.
Como forma de evitar a exponencial expansão urbana e as grandes pressões urbanas a nível de uso dos solos e de, simultaneamente, resguardar os interesses socioecónomicos associados às grandes áreas urbanas, certas cidades da europa têm apostado fortemente nas energias renováveis. Entre elas destacamos a geotermia superficial, aquela que se refere a sistemas de energia que exploram a temperatura do subsolo, de modo contínuo, através de permutadores de calor, de uma bomba de calor e de um dispositivo de regulação.
O crescente uso da geotermia nas zonas urbanas nacionais constata a preocupação da esfera pública em incentivar o aproveitamento geotérmico, nas perspetivas de dinamização social e habitacional, valorização económica e salvaguarda ecológica e sustentável. Assim, importa reforçar a ativação de políticas públicas integradas que incentivem, regulem e monitorizem a aplicação dos sistemas geotérmicos superficiais por todo o espaço urbano.
O presente artigo pretende abordar as concretizações da geotermia superficial em contexto nacional e comunitário, segundo um papel de solução urbana sustentável, e a importância acrescida e urgente dos desenvolvimentos normativos, técnicos e científicos nesta matéria.
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