Memórias - razões e sentido de uma aprendizagem em arquitectura
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8681_3_8Palavras-chave:
Ensino, AprendizagemResumo
Conheci Carlos de Almeida no final de 1961. Cheguei a Coimbra com presunção de estudante e ambição de me orientar, logo que possível, para a arquitectura. Sopunha-me ser capaz de desenhar e fui oferecer os meus préstimos em trabalho à hora ao mais activo arquitecto da cidade. Admirei a firmeza com que conduzia a execução das suas obras. Senti a força da modernidade do prédio da Rua da Sofia onde estava instalado o seu escritório-atelier. Percebi a convicção com que se entregava ao seu ofício numa linha de afirmação militante da corrente moderna, perseguindo as poéticas de Le Corbusier ou Niemeyer em nome do progresso. E o firme compromisso que a si próprio se impôs de acreditar sempre no seu país e no seu povo, aceitando as utopias do futuro. Só mais tarde me apercebi de quanto depois veio a sofrer na defesa dos seus ideais. Com simpatia e compreensão inventou para mim algum trabalho, talvez desnecessário, dando-me o alento que não sei se a qualidade do desenho realizado teria merecido.
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