Por que é que os alunos fazem tantas maquetas?
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8681_4_28Palavras-chave:
Maqueta, Ensino de Projecto, RepresentaçãoResumo
O aluno de arquitectura encontra na maqueta um instrumento corrente de trabalho.
A maqueta é adoptada desde a definição de intenções iniciais até à apresentação final de propostas, justificando-se pela sua clareza comunicativa e pela aproximação tridimensional que permite ao objecto arquitectónico em definição. A maqueta parece ainda adequar-se à exploração de lógicas formais e geométricas complexas.
Independentemente destas valias, a presença crescente da maqueta é também síncrona de um uso menos evidente do desenho, pelos menos de um seu domínio menos generalizado. ‘Desenhar bem’ – e esta é uma noção que deve ser questionada – não surge mais como requisito expectável de um aluno de arquitectura. Assim, sobretudo nos anos iniciais de formação, a maqueta aparece como registo possível, por intermédio do qual docente e aluno comunicam e a partir do qual serão até depois elaborados os desenhos de estabilização geométrica do objecto projectado. A generalização da modelação virtual parece corroborar este uso recorrente da maqueta.
Recordando que o desenho é ainda tomado como instrumento privilegiado para a aprendizagem e desenvolvimento do pensamento projectual, numa lógica que o coloca na origem desse preciso pensamento, será oportuno averiguar aquilo que significará esta adopção crescente da maqueta no âmbito do ensino de arquitectura.Downloads
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Direitos de Autor (c) 2013 João Miguel Couto Duarte

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