O jornalista na Revolução de Abril

um profissional novo em construção

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-6019_13_5

Palabras clave:

Jornalista, revolução, militância política, liberdade de imprensa

Resumen

Com o 25 de Abril de 1974 e o derrube da longa ditadura, a sociedade portuguesa vai conhecer múltiplas e profundas transformações. No campo dos media verificam-se alterações imediatas, provocadas desde logo pela possibilidade de exercer a profissão de jornalista em liberdade, mas também outras graduais, que vão ocorrendo em paralelo à evolução do próprio processo revolucionário.

Neste artigo, analisamos essas alterações, notando a emergência do “jornalista-militante” e de um profissional novo em construção nos anos de 1974-1975, no contexto de um quadro legal instável e de ausência de um código deontológico da profissão. Sustenta-se que aquilo que verificamos no campo jornalístico no Portugal do pós 25 de Abril – o jornalista enquanto profissional comprometido e empenhado na ação política – tem claras semelhanças com o que sucedeu noutras épocas históricas de mudança de regime.

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Biografía del autor/a

João Figueira, Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras, CEIS20

Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e diretor do mestrado em Jornalismo e Comunicação. É investigador integrado no CEIS20. "Historia dos Media e do Jornalismo", "Democracia, populismos e jornalismo" e "Jornalismo e literatura" são áreas do seu interesse de estudo e pesquisa.

Pedro Marques Gomes, ESCS/IPL e HTC-NOVA/FCSH-CFE

Doutorado em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Professor Assistente na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa e Investigador integrado do HTC-NOVA/FCSH/CEF.

Publicado

2021-09-06