A morte saiu à rua
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-203X_48_3Palavras-chave:
Qualidade de vida; preferência do paciente; nível de saúde; morteResumo
O objetivo principal deste artigo é demonstrar a evidência que já existe no contexto português da avaliação de estados de saúde piores que morte. Pretende‑se também fazer uma reflexão pessoal sobre o estado atual da literatura sobre a medição destes estados de saúde e elencar alguns problemas existentes de natureza metodológica. Este tipo de estados de saúde existe de facto e é apercebido e compreendido pelos doentes e pela população em geral. Várias são as técnicas utilizadas para a determinação das preferências cardinais para estados de saúde piores que morte e a sua utilização é hoje corrente em avaliações custo‑efetividade ou custo‑utilidade. No entanto, a medição de preferências para estados de saúde piores que morte está ainda numa fase inicial de desenvolvimento, mantendo‑se a necessidade de técnicas de elicitação provavelmente mais válidas e fiáveis. É essencial aprofundar a discussão sobre o conceito de estado de saúde pior que morte.
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