Se o Rio é lusitano, por que a Ilha das Flores não o é?
A receção de imigrantes portugueses no Rio de Janeiro (1883-1892)
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4147_50_4Palavras-chave:
imigração portuguesa, Ilha das Flores, hospedaria de imigrantes, cadeia migratória, Grande ImigraçãoResumo
Laços históricos e culturais tornaram os portugueses o principal grupo de imigrantes que se fixaram no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro. Os estudos que já se dedicaram ao tema ressaltam variados aspectos: os estímulos à emigração, as estratégias de fixação e de reconstrução de identidades no novo país, as solidariedades e sociabilidades proporcionadas, as relações mantidas entre os dois lados do Atlântico etc. Um aspecto pouco analisado diz respeito aos processos de recepção desse grupo no Rio de Janeiro, em especial, sua presença na Hospedaria da Ilha das Flores, dispositivo criado em 1883, e que ocupou papel central nas ações de recepção de imigrantes das políticas imperial e republicana. Nesse sentido objetivamos analisar esses processos relacionando-o à Hospedaria da Ilha das Flores, na primeira década de funcionamento desta instituição, 1883-1892.
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