Servir as almas do Purgatório na cidade e nas aldeias: confrarias das almas e defuntos de Coimbra e de duas comunidades rurais do bispado, na Época Moderna
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4147_56_6Palavras-chave:
confrarias, defuntos, almas, assistência, quotidianos ruraisResumo
Existentes na Europa desde os tempos medievos, as irmandades foram criadas por particulares e homens devotos da Igreja Católica, com o propósito de estabelecer dinâmicas de âmbito profissional/corporativo, assistencial e devocional ao nível local. Neste trabalho, procedeu-se ao levantamento das confrarias sob invocação das almas ou defuntos no distrito e na cidade de Coimbra. Centra-se, depois, nessas irmandades em duas comunidades, Cadima e Seixo de Gatões, procurando constituir-se como um contributo para o conhecimento das irmandades das almas e defuntos em contexto rural, percecionando-se dinâmicas tanto de índole assistencial, asseguradas na hora da morte, no acompanhamento à sepultura e no sufrágio das almas, como de natureza devocional, que acabavam por se estabelecer como partes integrantes dos quotidianos e identidade destas comunidades. Também se aferirão as sociabilidades promovidas pelos irmãos para o fortalecimento de laços, as penalizações aplicadas aos infratores e os rituais, realidades que os compromissos destas agremiações previam e procuravam instituir e regular.
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