Os rankings das escolas secundárias em Portugal: da(s) intencionalidade(s) política(s) à sua representação nos professores

Autores

  • Maria Palmira Alves Universidade do Minho
  • Isaque Manuel Nunes Tomé Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8614_40-3_10

Resumo

Em Portugal, a manifestação das políticas educativas neoliberais, sendo sobretudo retórica, é implementada de forma mitigada com a criação de rankings de escolas, promovendo a competição entre elas. O estudo que apresentamos, de natureza qualitativa, teve como objectivos principais compreender a representação que os professores, nomeadamente do ensino secundário, têm dos rankings e avaliar o impacto destes nas suas próprias práticas de avaliação. Enquadramos os rankings de escolas no contexto das políticas educativas e curriculares de tendência neoliberal, que têm nos quase mercado educativos a sua expressão mais vincada. De forma mais ampla, procuramos o sentido das próprias políticas neoliberais, como expressão tecnocrática da política no contexto do relativismo e individualismo pós-moderno que abre espaço a que o domínio técnico se estabeleça como única resposta possível e para que o individualismo e o livre-arbítrio emirjam como sustentáculos dessa política.

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Publicado

2006-12-01

Como Citar

Alves, M. P., & Tomé, I. M. N. (2006). Os rankings das escolas secundárias em Portugal: da(s) intencionalidade(s) política(s) à sua representação nos professores. Revista Portuguesa De Pedagogia, (40-3), p. 237-252. https://doi.org/10.14195/1647-8614_40-3_10

Edição

Secção

Artigos