Tempo atmosférico que suscita doenças respiratórias – uma educação para o risco

Mário Talaia

doi:10.14195/1647-7723_31-extra1_3

Autores

Mário Talaia Universidade de Aveiro, CIDTFF – Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores https://orcid.org/0000-0003-4311-6209

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-7723_31-extra1_3

Palavras-chave:

tempo atmosférico, ambiente térmico, índice térmico, educação para o risco, Doenças respiratórias

Resumo

As trocas sazonais do tempo atmosférico, muitas vezes, correlacionam-se com a incidência de certas doenças e esta associação pode permitir uma ajuda na dedução da sua etiologia. Em particular, a transmissão de doenças virais e bacterianas parece ser sazonal. Neste estudo, estamos interessados em saber como parâmetros meteorológicos podem influenciar o eclodir de certas doenças respiratórias, como são os casos da gripe, da bronquiolite e da asma. As correlações entre as doenças e parâmetros meteorológicos são investigadas com base numa estatística. São considerados os grupos etários mais vulneráveis e é investigada a evolução dos registos ao longo de três anos seguidos. Por aplicação de um índice térmico, são avaliados os tipos de ambiente térmico mais gravosos ao longo do ano civil. É considerada a situação sinótica para o tipo de circulação atmosférica que suscita agravamento de crises com recurso aos serviços de urgência hospitalar. Os resultados obtidos estão de acordo com a literatura consultada e podem ser valorizados para estratégias de prevenção, gerar linhas de investigação e ser usados para uma cidadania de Educação para o Risco.

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