Hill areas in the city of Recife (Pernambuco, Brazil): the importance of adaptive governance in the face of geological risks

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-7723_31-2_3

Keywords:

Landslides, Recife-PE, adaptive management, citizen science, contextualized education

Abstract

The intensification of exceptional rainfall phenomena recorded over recent decades in Brazil reinforces the need for studies on risk management, with an emphasis on areas of higher population density such as metropolitan regions. Recife, capital of the state of Pernambuco, has a high population density and significant social-spatial inequality, spread over a plain of fluvial-marine origin, with many sites located below the level of the high tides, and in the hills, basically of sandy-clay formation. The general aim of the study is to analyse the relationship between knowledge production, education, and management in the construction of adaptive governance and risk and disaster reduction in the city of Recife-PE, by means of a literature review and secondary data obtained from official databases. The results point to gaps between knowledge production, permanent educational processes and management, thus indicating the importance of a deeper understanding of the elements that are needed to establish adaptive governance, which presupposes social and institutional learning and the production of culturally contextualized knowledge.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Alheiros, M., Ferreira, M. , e Lima Filho, M. (1995). Mapa Geológico do Recife - Escala 1/25.000. Convênio Carta Geotécnica da Cidade do Recife., FINEP/LSI/DEC-UFPE.

Alheiros, M., Souza, M., Bitoun, J., Medeiros, S. e Júnior, W. (2004). Manual de Ocupação dos Morros da Região Metropolitana do Recife. Fundação de Desenvolvimento Municipal FIDEM; Recife, Ensol.

APAC – Agência Pernambucana de Águas e Clima (2022). Clima: síntese climática Recife, vol. 10, no 6, 31, junho de 2022, s/p.

Akotirene, C. (2018). Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Póle.

Berkes, F. e Folke, C. (Eds.). (1998). Linking social and ecological systems: management practices and social mechanisms for building resilience. Cambridge, UK, Cambridge University Press.

BRASIL. Decreto n.º 6.263, de 21 de novembro de 2007, Institui o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima - CIM, orienta a elaboração do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, e dá outras providências, em 2008. Disponível em: https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/plano-nacional-sobre-mudanca-do-clima-brasil-pnmc.pdf. Acesso em: 10 de abril de 2022.

Brasil. Lei 12.608, de abril de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil – CONPDEC. Brasil, 2012. Disponível: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm. Acesso em: 28 de maio de 2022.

Brasil. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10267.htm. Acesso em agosto de 2023.

Bullard, R. (2005). Ética e racismo ambiental, Revista Eco 21, XV(98), s/p.

Buschbacher, R. (2014). A teoria da resiliência e os sistemas socioecológicos: como se preparar para um futuro imprevisível? Boletim Regional, Urbano e Ambiental, IPEA, jan./jun.

Capelari, M., Calmon, P.. e Araújo, S. (2017). Vincent and Elinor ostrom: two confluent trajectories for the governance of common property resources. Ambiente & Sociedade [online]. 20/01, 203-222. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-4422ASOC20150135R1V2012017

Chinoy, E. (2001). Sociedade: Uma introdução à sociologia. São Paulo, Editora Cultrix.

CPRM – Serviço Geológico do Brasil (2014). Carta de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações. Escala 1/45.000. Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral. PAC/MME.

Diniz, F. R. (2022). Por um urbanismo sensível às águas. Recife: a ocupação urbana, a natureza e suas dinâmicas. In: VASCONCELOS, Ronald. (org.). Recife Drenagem urbana. Entre os rios e o mar, caminhos e descaminhos das águas na cidade. Recife: CEPE.

EIRD – Estratégia Internacional para la Reduccion de Desastres (2009). Terminologia sobre Reduccion del Riesgo de Desastres. Disponível em: http://www.unisdr.org/files/7817_UNISDRTerminologySpanish.pdf. Acesso em: 10 de agoosto 2012.

Folke, C., Jansson, Å., Rockström, J., Olsson, P., Carpenter, S. R., Chapin, F. S., ... & Westley, F. (2011). Reconnecting to the biosphere. AMBIO: A Journal of the Human Environment, 40, 719–738.

Fundação João Pinheiro (2021). Déficit habitacional no Brasil 2016-2019. Disponível em: http://fjp.mg.gov.br/wp-content/uploads/2021/04/21.05_Relatorio-Deficit-Habitacional-no-Brasil-2016-2019-v2.0.pdf. Acesso em: 13 de dezembro de 2022.

Gallopín, G. (2006). Linkages between vulnerability, resilience, and adaptive capacity. Global Environmental Change, Victoria, Australia, 16, 293–303.

Gunderson, L., Holling, C. (eds). (2002) Panarchy: understanding transformations in human and natural systems. Washington, DC: Island Press.

Holling, C. (2001). Understanding the complexity of economic, ecological, and social systems. Ecosystems, 4(5), 390-405.

Holling, C. (1973). Resilience and stability of ecological systems. Annual Review of Ecology and Systematics, 4, 1-23.

IPCC. Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (2022). Mudança Climática 2021: Avaliação do Grupo de Trabalho II sobre os Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas. [Cidade]: IPCC 768 p. (Contribuição do Grupo de Trabalho II para o Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).

IBGE – Instituto Barsileiro de Geografia e Estatística (2019). Estimativas da População. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao?=&t=resultados. Acesso em maio 2023.

Jornal do Commercio (2022). PSB foi quem menos investiu em prevenção de tragédias nos morros do Recife. Disponível em: https://jc.ne10.uol.com.br/politica/2022/06/15018407-gestoes-do-psb-sao-as-que-menos-investiram-em-prevencao-de-morros-no-recife.html. Acesso em: 12 de juho de 2022.

Lebel, L., Anderies, J. M., Campbell, B., Folke, C. & Hatfield-Dodds, S. (2006). Governance and the Capacity to Manage Resilience. In Regional Social-Ecological Systems. Ecology and Society, 11/19. Disponível em: http://www.ecologyandsociety.org/vol11/iss1/art19/. Acesso em: 8 de dezembro de 2022.

Lemos, M. C., Rood, R. B. (2010). Climate projections and their impact on policy and practice. Wire’s Climate Change, 1, 670-82.

Lemos, Maria Carmen, (2007). Developing Adaptation and Adapting Development. Ecology and Society, vol. 12, no. 2, 2007. JSTOR. URL: http://www.jstor.org/stable/26267885. Accessed 18 Aug. 2023.

Lemos, M. C. (2015). Usable climate knowledge for adaptive and co-managed water governance. Current Opinion in Environmental Sustainability, 12, 48–52.

Lima Filho, M., Corrêa, A., Mabesoone, J. e Silva, J. (1991). Origem da Planície do Recife (PE). In: Estudos Geológicos UFPE/DEGEO (Série B - Estudos e Pesquisas). Revisão Geológica da Faixa Costeira Costeira de PE, PB e Rio Grande do Norte, 10, 157-176.

Liu, J., Dietz, T., Carpenter, S., Alberti, M., Folke, C., Moran, E., ... e Taylor, W. (2007). Complexity of coupled human and natural systems. Science, 317, 1513-1516.

MapBiomas. (2021). Área urbanizada nos últimos 36 anos - Destaques do mapeamento anual das áreas urbanizadas no Brasil entre 1985 a 2020. Coleção 6. Disponível em: https://mapbiomas-br-site.s3.amazonaws.com/MapBiomas_Infra_Urbana_Novembro_2021_04112021_OK.pdf. Acesso em: 10 de dezembro de 2022.

Melo, M. (1978). Metropolização e subdesenvolvimento: o caso do Recife. Recife, Univ. Federal de Pernambuco.

Moser, S. (2010). Communicating climate change: History, challenges, process and future directions. Climate Change, 1(1), 31-53.

Nobre, A. (2008). Mudanças climáticas e o Brasil – Contextualização. Parcerias Estratégicas. Mudança do Clima no Brasil: vulnerabilidade, impactos e adaptação. 27, 7-18.

Obermaier, M., Rosa, L. (2013). Mudança climática e adaptação no Brasil: uma análise crítica. Estudos Avançados, São Paulo, 27, 155-176.

Oliveira, A., Brito, S. (Ed.) (1998). Geologia de Engenharia. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia.

Ostrom, E. (2009). A general framework for analyzing sustainability of social-ecological systems. Science, 325, 419-422.

Ostrom, E. (2011).Background on the Institutional Analysis and Development Framework. Policy Studies Journal. Oxford, 39 (1), 7-27.

Pahl-Wostl, C. (2009). A conceptual framework for analysing adaptive capacity and multi-level learning processes in resource governance regimes. Global Environmental Change, vol. 19, no 3, p. 354–365.

Pedrosa, F. (2007). Aspectos da evolução da linha de costa e da paisagem litorânea do município de Olinda entre 1915 e 2004: evidências do Tecnógeno em Pernambuco (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.

Pedrosa, F. (2015). Mudanças Climáticas e Gestão Costeira. In: Furtado, F., Priori, L., Alcântara, E. (org.) Mudanças climáticas e resiliência de cidades. Recife: Pickimagem.

Porto, M. (2007). Uma ecologia política dos riscos. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.

Proto-Gonçalves, C. (2020). De cao sistêmico e de crise civilizatório: tensões territriais em curso. Revista da Casa da Geografia de Sobral. v. 22, n. 2, 103-132, ago. 2020.

Recife [recurso eletrônico] organização Maria Angela de A. Souza, Fabiano Rocha Diniz, Danielle de Melo Rocha. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Letra Capital, 2022. Recurso digital; 6 MB (Reforma Urbana e Direito à Cidade; 6).

Santana, J. (2019). Análise evolutiva da ocupação dos morros da cidade do Recife (Anais do XVI Simpósio Nacional de Geografia Urbana - SIMPURB), Universidade Federal do Espírito Santo, p. 3754-3768. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/338030439_ANALISE_EVOLUTIVA_DA_OCUPACAO_DOS_MORROS_DA_CIDADE_DO_RECIFE. Acesso em: 13 dedezembro de 2022.

Souza, W., Azevedo, P., Assis, J. O. e Sobral, M. (2014). Áreas de risco mais vulneráveis aos desastres decorrentes das chuvas em Recife-PE. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, Rio de Janeiro, 34, 79-94.

Suassuna, C. (2014). Cidade resiliente: sistema de indicadores dos aspectos institucionais (Tese Doutorado). Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Urbano, Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13171

UNISDR – United Nations International Strategy for Disaster Reduction (2012). Como Construir Cidades Mais Resilientes - Um Guia para Gestores Públicos Locais. Tradução de: How to Make Cities More Resilient - A Handbook for Mayors and Local Government Leaders. Genebra, Suíça: Escritório das Nações Unidas para Redução de Riscos de Desastres.

UNISDR - United Nations International Strategy for Disaster Reduction (2015). Sendai framework for disaster risk reduction 2015-2030. United Nations Office for Disaster Risk Reduction. Disponível em: em http://www.wcdrr.org/uploads/EN7.pdf. Acesso em: 8 de dezembro de 2022.

Young, O., Berkhout, F., Gallopin, G., Janssen, M., Ostrom, E., Van der Leeuw, S. (2006). The globalization of social ecological systems: an agenda for scientific research. Global Environmental Change, 16, 304-316.

Vasconcelos, E. (2009). Complexidade e Pesquisa Interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa, 4. ed., Petrópolis: Vozes.

Veyret, Y. (org). (2007). Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente, São Paulo: Contexto.

Villa Verde, V., Santos, A. (2019). Riscos Geológicos Urbanos nos Morros da Cidade de Recife - Pernambuco. Revista de Geografia (Recife), 36/3, 1-19.

Published

2024-10-10