Major forest fires in March, June and October (outside of the critical period) in mainland Portugal
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-7723_26-2_2Keywords:
Large forest fires, extra critical period, meteorological conditions, March, June, OctoberAbstract
Large forest fires in mainland Portugal are not limited to the months of July, August and September, though they are more frequent then. They have also occurred immediately before and after these months, that is, in June and October, and even in March, as happened with the most recent major fires recorded outside the critical period, namely in 2011, 2012 and, in particular, in 2017. The present study examines the regional incidence of this type of occurrence in Portuguese territory and the trend after 1980. It also looks at how meteorological conditions contribute to these situations by checking for possible similarities in the conditions in place in the most critical years. The results show that for the past decade, there has been a worsening of the risk of forest fire outside the critical period in mainland Portugal, particularly in the Central Region, notably in the Guarda and Coimbra districts. This worsening of the risk is in part a reflection of the intensification of certain meteorological conditions that has been occurring since the beginning of this century. It is therefore crucial that the resources to fight forest fires are suited to the weather, that is to say, when conditions are expected to be favourable to the outbreak and spread of forest fires in the territory.
Downloads
References
Castro, C. F., Serra, G., Parola, Jo., Reis, J., Lourenço, L., Correia, Sé. (2003). Combate a incêndios florestais. XIII, 2ª edição, Escola Nacional de Bombeiros, Sintra, 94 p.
CTI - Comissão Técnica Independente (2017). Análise e apuramento dos factos relativos aos incêndios que ocorreram em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Arganil, Góis, Penela, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Sertã, entre 17 e 24 de junho de 2017, Assembleia da República, Março, 296 p.
CTI - Comissão Técnica Independente (2018). Avaliação dos incêndios ocorridos entre 14 e 16 de outubro de 2017 em Portugal Continental, Assembleia da República, Outubro, 276 p.
Cunha, L. e Bento-Gonçalves, A. (1994). Clima e tipos de tempo enquanto características físicas condicionantes do risco de incêndio. Ensaio metodológico. Cadernos de Geografia. 13, Coimbra, 3-13.
Fernandes, J. M. (2013). Risco de incêndio florestal em áreas de interface urbano-florestal: o exemplo das bacias hidrográficas das Ribeiras de Alge e Pera. Tese de Mestrado em Geografia Física, Ambiente e Ordenamento do Território. Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 147 p.
Fernandes, S. (2015). Incêndios Florestais em Portugal Continental fora do “período crítico”. Contributos para o seu conhecimento. Tese de Mestrado em Geografia Física, Ambiente e Ordenamento do Território. Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 234 p.
Ferreira-Leite, F., Bento-Gonçalves, A., Lourenço, L. (2011/12). Grandes incêndios florestais em Portugal Continental. Da história recente à atualidade. Cadernos de Geografia. 30/31, Coimbra, 81-86.
GPCFP - Gabinete de Proteção Civil e Florestas de Penela (2012a) Relatório sumário de avaliação dos impactes sobre os espaços florestais, decorrentes dos incêndios florestais de São João do Deserto e Tola, no concelho de Penela – março 2012. Penela: Câmara Municipal de Penela, 14 p.
GPCFP - Gabinete de Proteção Civil e Florestas de Penela (2012b) Relatório dos incêndios florestais do concelho de Penela, dias 28 e 29 de março de 2012: orientações para execução de plano de recuperação das áreas ardidas. Penela: Câmara Municipal de Penela, 25 p.
ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (2016). 9.º Relatório Provisório de Incêndios Florestais - 2016 - 01 de janeiro a 15 de outubro. Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal, 17 p.
ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (2017a). 10.º Relatório Provisório de Incêndios Florestais - 2017 - 01 de janeiro a 31 de outubro. Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal, 19 p.
ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (2017b). Relatórios de Estabilização de Emergência dos Incêndios Florestais: Cabeças, Figueiró, Góis, Pedrógão e Penela - concelhos: Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa, Pedrógão Grande, Penela e Sertã, Cartografia. Disponível em: http://www2.icnf.pt/portal/florestas/dfci/relat/raa/ree-2017
IM - Instituto de Meteorologia (2004). Boletim Climatológico Anual de 2004. IM, Lisboa, 19 p.
IM - Instituto de Meteorologia (2005a). Boletim Climatológico Anual de 2005. IM, Lisboa, 32 p.
IM - Instituto de Meteorologia (2005b). Boletim Climatológico Mensal de Junho de 2005. Lisboa: IM, 28 p.
IM - Instituto de Meteorologia (2011a). Boletim Climatológico Sazonal – Inverno 2010/2011. IM, Lisboa, 12 p.
IM - Instituto de Meteorologia (2011b). Boletim Climatológico Anual de 2011 – versão preliminar. IM, Lisboa, 2 p.
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (2012a). Boletim Climatológico Sazonal – Inverno 2011/12. IPMA, Lisboa, 13 p.
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (2012b). Boletim Climatológico Anual de 2012. IPMA, Lisboa, 4 p.
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (2012c). Boletim Climatológico Mensal – Março. IPMA, Lisboa, 14 p.
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (2016). Boletim Climatológico Mensal - Dezembro. IPMA, Lisboa, 11 p.
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (2017a). Boletim Climatológico Sazonal – Inverno 2016/2017. IPMA, Lisboa, 8 p.
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (2017b). Boletim Climatológico Mensal – Fevereiro. IPMA, Lisboa, 12 p.
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (2017c). Boletim Climatológico Anual de 2017. IPMA, Lisboa, 24 p.
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (2017d). Boletim Climatológico Mensal – Outubro. IPMA, Lisboa, 13 p.
Lourenço, L. (1988). Tipos de tempo correspondentes aos grandes incêndios florestais ocorridos em 1986 no Centro de Portugal. Finisterra, XXIII, Lisboa, 46, 251-270.
Lourenço, L. (1991). Uma fórmula expedita para determinar o índice meteorológico de eclosão de fogos florestais em Portugal Continental. Cadernos Científicos sobre Incêndios Florestais, 2, Coimbra, 3-63.
Lourenço, L. (2007). Incêndios florestais de 2003 e 2005. Tão perto no tempo e já tão longe na memória! In Lourenço, Luciano (Coord) - Riscos Ambientais e Formação de Professores. Coletâneas Cindínicas. VII, Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Coimbra, 19-91.
Lourenço, L.e Bernardino, S. (2013). Condições meteorológicas e ocorrência de incêndios florestais em Portugal Continental (1971-2010). Cadernos de Geografia. 32, Coimbra, 105-132.
Ramos, C. (1987). A influência das situações anticiclónicas no regime de precipitação em Portugal. Finisterra, 43 (XXII), Lisboa, 5-38.
Ramos, C. e Ventura, J. E. (1992). Um índice climático de perigo de incêndio aplicado aos fogos florestais em Portugal. Finisterra – Revista Portuguesa de Geografia, 53-54 (XXVII), Lisboa, 79-93.
Rebelo, F. (1980). Condições de tempo favoráveis à ocorrência de incêndios florestais: análise de dados referentes a Julho de Agosto de 1975 na área de Coimbra. Biblos – Revista da FLUC. LVI, Coimbra, 653-673.
Rebelo, F. (1994). Risco e Crise. Grandes Incêndios Florestais. In Lourenço, Luciano (Coord.) - Actas do II Encontro Pedagógico sobre Risco de Incêndio Florestal. Coimbra, 21 a 23 fevereiro de 1994, Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Coimbra, 19-32.
Silva, J. S. (2002). Incêndios florestais. As dimensões de um problema nacional. In Silva, Joaquim Sande e Páscoa, Fernando (Coord) - Manual de Silvicultura para a Prevenção de Incêndios, Direcção-Geral das Florestas, Lisboa, 1-8.
Viegas, D. X. (2002). O perigo de ocorrência de incêndios. In Silva, Joaquim Sande e Páscoa, Fernando (Coord) - Manual de Silvicultura para a Prevenção de Incêndios, Direcção-Geral das Florestas, Lisboa, 1-8.
Vieira, P. A (2006). Portugal: o vermelho e o negro. 2ª edição, Lisboa: Dom Quixote, 469 p.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in Antropologia Portuguesa journal.