Conflitos relativos ao acionamento da buzina de trem: de alerta antecipado a incômodo sonoro
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-7723_31-2_8Palavras-chave:
Ferrovia, riscos híbridos, Brasil, modernidade reflexiva, poluição sonoraResumo
A buzina de locomotiva é um dispositivo técnico e legal que visa à redução de riscos relacionados ao tráfego ferroviário. No entanto, há controvérsias: populações circunvizinhas a ferrovias podem entendê-la como incômodo sonoro e reivindicar seus direitos ambientais. Com o objetivo de compreender o teor desse tipo de conflito socioambiental, foi analisado um caso que tem ocorrido em São Carlos (São Paulo, Brasil). Por meio de pesquisa qualitativa (bibliográfica, documental e análise do discurso) e sob um prisma interdisciplinar, verificou-se que os segmentos sociais envolvidos no conflito adotam visões inconciliáveis sobre os prós e contras deste dispositivo de alerta antecipado, indo do cumprimento de deveres inderrogáveis de segurança de tráfego ferroviário ao direito inalienável a uma paisagem sonora condizente com o bem-estar humano. Conclui-se que tal conflito expõe a emergência de uma fobia sonora e uma disputa por definição de riscos motivadas por três choques: superposições territoriais, ancoradas em fases distintas da modernidade, racionalidades e práticas sociais antagônicas, e diferentes noções de risco que embasam os discursos.
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