O mapeamento da área de risco à jusante do lago Igapó em Londrina – PR - Brasil, no caso de rompimento hipotético da barragem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-7723_27-2_3

Palavras-chave:

Sistema de Informações Geográficas (SIG), geoprocessamento, inundação, vulnerabilidade.

Resumo

O Lago Igapó é uma área de lazer localizada na cidade de Londrina no Estado do Paraná – Brasil, sendo uma das mais belas áreas de lazer da cidade. Nos cinco últimos anos o grande volume de águas das fortes chuvas ocasionaram a saturação do nível de água da barragem do lago. Dessa forma, este trabalho buscou produzir através de software de Sistema de Informação Geográfica (SIG), mapas de declividade e mapas de classificação com potencial área de risco. Dessa forma, os mapas temáticos desenvolvidos fornecerão um cenário conforme a classificação das áreas de risco caso ocorra o rompimento da barragem do Lago Igapó. A base cartográfica escolhida permitiu selecionar a curva de nível 525 metros por esta cota contornar o Lago por quase toda sua extensão até ao limite de crescimento da área urbana da cidade de Londrina. Mesmo verificando que a água diminui na cota de 525 metros ao longo do trajeto do Lago, o impacto na cota de 525 será mantido. No entanto, o impacto será maior nas cotas menores, principalmente nas cotas abaixo de 515 metros. Dessa forma, as classes de uso do solo, permitirá identificar as áreas vulneráveis, identificando os locais que podem ser classificados como área de baixo e alto risco.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (2011). Relatório de Segurança de Barragens. Brasília.

Bing Maps. Disponível em: https://www.bing.com/maps/?FORM=Z9LH3. Acesso em: 16 de set. 2016.

Bortolo, C. A. (2012). A produção do espaço livre público do lago igapó no contexto urbano londrinense: análise de fotos e dados históricos como instrumentos para a construção do estudo. Geografia em Atos (Online), v. 2, n. 11. Disponível em: http://revista.fct.unesp.br/index.php/geografiaematos/article/viewFile/1281/bort. Acesso em: 28 jul. 2015.

Bortolo, C. A. (2010). O Lago Igapó em Londrina-PR: uma leitura das diferentes formas de produção do espaço da cidade. Revista Percurso, v. 2, n. 2, p. 47-72. Disponível em: http://eduem.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/10621/6397. Acesso em: 28 jul. 2015.

Câmara, G., Davis, C. (2001). Introdução ao geoprocessamento. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE. Fundamentos de Geoprocessamento. São José dos Campos, 1-5.

Câmara, G., Davis, C., Vieira Monteiro, A. M. (2001). Introdução à Ciência da Geoinformação. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE. São José dos Campos, 2001.

CANAL PROCESSAMENTO DIGITAL: Satélite WorldView. Disponível em: http://www.processamentodigital.com.br/2009/12/31/satelite-worldview/. Acesso em: 28 de jul. 2016.

CBDB - COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS (2011). A história das Barragens no Brasil, Séculos XIX, XX e XXI: Cinquenta Anos do Comitê Brasileiro de Barragens. Rio de Janeiro: CBDB.

G1 – Portal de Notícias. Disponível em: http://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2016/01/chuva-provoca-estragos-em-varias-cidades-da-regiao-norte-do-parana.html. Acesso em: 06 jun. 2016.

Google Maps. Disponível em: https://www.google.com.br/maps. Acesso em: 16 de set. 2016.

HiguchI, E. M. (1986). A construção do Lago Igapó. Londrina: UEL, 1986 (Trabalho de conclusão de curso). Departamento de História da Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 11 de out. 2016.

INPE – INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (2015). Introdução ao Geoprocessamento. Disponível em: http://www.dsr.inpe.br/intro_sr.htm. Acesso em: 28 jul. 2015.

INPE – INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (2015). Sensoriamento Remoto. Disponível em: http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_sen.html. Acesso em: 28 jul. 2015.

Lauriano, W. A. (2009). Estudo de Ruptura da Barragem de Funil: Comparação Entre os Modelos Fldwav e Hec-Ras (Dissertação de Mestrado). Apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Universidade Federal de Minas Gerais. João Pessoa, 251 p.

Maeda, K. S. (2008). O “colar de esmeraldas” da paisagem londrinense (Tese de Mestrado). Apresentada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo. São Paulo, 219 p.

Moecke, G. (2014). Análise do Rompimento Hipotético da Barragem Oeste do Vale do Rio Itajaí (Trabalho de conclusão de curso). Submetido ao Departamento de Engenharia Civil – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 81 p.

Moraes, E. C. (2002). Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). São José dos Campos. Disponível em: http://mtcm12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2005/06.14.12.18/doc/CAP1_ECMoraes.pdf. Acesso em: 29 jul. 2015.

Moreira, M. A (2003). Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 2.ed. – Viçosa: UFV, 307 p.

Novo, M. L. de M. (1998). Sensoriamento remoto: Princípios e aplicações. 2ª ed. 3ª reimpressão. São José dos Campos, 308 p.

OpenStreetMap. Disponível em: http://wiki.openstreetmap.org. Acesso em: 16 de set. 2016.

PORTAL DA PREFEITURA DE LONDRINA. Disponível em: http://www1.londrina.pr.gov.br/. Acesso em: 16 de set. 2016.

PORTAL DA PREFEITURA DE LONDRINA (2016). Sistema de Informação Geográfica de Londrina. Disponível em: http://www.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20114:downloads&catid=205:siglon&Itemid=1988. Acesso em: 16 de set. 2016.

QGIS. Disponível em: http://qgisbrasil.org/. Acesso em: 16 de set. 2016.

##submission.downloads##

Publicado

2020-09-10