Uma personalidade seiscentista quase desconhecida: os aspectos da sua presença na exploração mineira ao serviço do Vice-Reino do Perú, ou nas funções de arquitecto em Lima e Valdívia
DOI:
https://doi.org/10.14195/2184-7681_53/54_5Palavras-chave:
Constantino de Vasconcelos, ca. 1600-1668, D. Fernando de Vera y Zuniga, Bispo de Cuzco, Minas de prata de Potosí, Pe. Alonso Barba, Portugueses ao serviço dos interesses de Espanha, Arquitectura Militar de ValdíviaResumo
O autor analisa alguns contributos culturais e científicos de um engenheiro e arquitecto português, Constantino de Vasconcelos, c. 1600-1668, que viajou de Madrid para o Peru, servindo a Monarquia dual Filipina na primeira metade do século XVII, e esteve activo em cidades como Cuzco, Potosí e Lima. A sua acção extensiva a domínios da Metalurgia peruana (de que existe documentação elucidativa na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra), principiou em 1629-30 naquele império, servindo o Bispo espanhol, D. Fernando de Vera y Zuniga, da Ordem de Santo Agostinho (desde o momento em que este foi indigitado pelo Rei de Espanha e confirmado pelo Papa Urbano VIII, como Arcebispo da diocese de Cuzco. Este viajante português, que trabalhou nas minas e estudou as condições técnicas da exploração da prata nas jazidas onde trabalhou, já não regressou a Portugal e é hoje estudado em Universidades norte-americanas pelos seus contributos à Arquitectura religiosa no Peru.
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