Joaquim de Carvalho: o clerc universitário

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DOI:

https://doi.org/10.14195/2184-7681_46_47_6

Resumo

Professor, bibliotecário, bibliólogo, editor universitário, Joaquim de Carvalho (1892-1958) é investigador e autor pioneiro, entre nós, de uma historiografia cultural de matriz filosófica e da história das ideias, tal como a esboçaram Windelband e Dilthey no ocaso e na transição do século XIX e se praticara, com Collingwood, na primeira metade do século XX.
No fulcro dessa longa duração que sinaliza afinal a viragem para a agonia eurocêntrica e durante a qual a intelectualidade europeia mais se cindiu sobre o seu próprio estatuto – arguição cuja peça-chave é o célebre manifesto polémico La Trahison des clercs, de Julian Benda – Joaquim de Carvalho patenteou o paradigma do clerc secular: Ou, se quisermos, do universitário que, avançando na episteme espinosiana, apenas se subjuga à sua própria consciência e que, à maneira kantiana, da sua livre ética da responsabilidade transforma em dever deontológico.

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Publicado

2016-12-22