Decifrar o caos nas narrativas de ordem
Tensões e negociações entre deuses e humanos no ‘Vaso de Uruk’ (c. 3000 a.C.)
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-9_15Palavras-chave:
História das Religiões, Baixa Mesopotâmia, mitologia mesopotâmica, período final de Uruk, Inanna/IštarResumo
A peça conhecida como ‘Vaso de Uruk’ assume-se como uma narrativa de ordem, por excelência. Contudo, um olhar mais atento à disposição e conjugação dos seus diversos elementos iconográficos, em diálogo íntimo com o próprio objecto, assim como com as suas funções cúltico-ritualísticas permite decifrar uma latência de caos que tão profundamente atemorizava os mesopotâmios.
Focando a nossa atenção nos conflitos implícitos nesta peça, com este artigo procuramos reflectir sobre a dialéctica entre os conceitos de ordem e caos cuja constante tensão definia e dava sentido às existências humana, natural e cósmica.
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