“Temos uns mil volumes sofríveis”

notas sobre a livraria de Camilo Castelo Branco

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-10_1

Palavras-chave:

Camilo Castelo Branco, livrarias de escritores, século XIX, livraria virtual, Romantismo

Resumo

Camilo reuniu, ao longo de mais de 30 anos de actividade literária, milhares de livros que comprou, guardou, vendeu e doou. O uso e a influência desta livraria na composição da sua obra e a descrição do perfil cultural de Camilo a partir das suas leituras é um estudo que está por fazer. Leiloou livros seus em 1870 e em 1883. A análise dos catálogos destes leilões, com destaque para o segundo, constitui um primeiro contributo para esse estudo e para uma reflexão sobre a função das livrarias pessoais dos intelectuais oitocentistas, num universo em que a palavra impressa ‒ e sobretudo o livro ‒ eram o mais importante meio de comunicação, de expressão cultural e de aquisição de conhecimentos.

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Publicado

2024-12-12

Edição

Secção

Artigo