Uma capela romana para Évora
A nova capela-mor da Sé (1731-1735) e a consagração de Agostino Masucci como mediador da pintura romano-lusitana
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-10_6Palavras-chave:
D. João V, Século XVIII, Sé de Évora, Pintura Romana, Agostino MasucciResumo
A nova capela-mor da Sé de Évora, erguida a partir de 1718, constitui-se num importante exemplo da função da Arte na mediação dos processos de produção e transmissão de culturas, concretamente na aproximação entre a cultura pictórica romana e a portuguesa, de acordo com o gosto e ambição do soberano. Ao mesmo tempo, ela revela que, este ambicioso projeto artístico, extravasava as fronteiras da capital, e da ideia da “Lisboa Romana”, estendendo-se às mais diversas cidades do reino.
Neste ponto, Agostino Masucci (1691-1758) revela-se crucial, ao ser-lhe dada a responsabilidade da execução da Assunção de Nossa Senhora para o altar-mor. Convertido no pintor favorito de D. João V, logo após o sucesso do seu trabalho para Mafra, ele assume, a partir daqui, um papel preponderante nas encomendas joaninas, e como mediador por excelência entre as duas culturas, de forma bilateral e recíproca, mormente na criação de modelos visuais que fariam eco em Itália.
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