O mar de Sophia, o Marão de Pascoaes e as Metamorfoses de Ovídio
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-2_1Palavras-chave:
Mar; Montanha; Sophia M. Breyner Andresen; T. de Pascoaes; OvídioResumo
O Mar simboliza quase sempre a matéria dinâmica: é “lugar de nascimentos, transformações e renascimentos”. Para o compreender melhor, partiremos da memória de um nascimento: daquela manhã em que a jovem Sophia visitou o consagrado poeta Teixeira de Pascoaes, para lhe falar de Ovídio. Tentaremos demonstrar a influência/ presença das Metamorfoses na poética de ambos. Não porque queiramos provar a presença de versos ou imagens de Ovídio: mais do que isso, Ovídio mostrou a ambos uma forma de ver e viver, que a consciência do tempo e da plasticidade da matéria conduz necessariamente a uma estética ética. Talvez Ovídio tenha ensinado a Sophia e a Pascoaes a estranha similitude entre o Mar e o Marão.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.