O mar de Sophia, o Marão de Pascoaes e as Metamorfoses de Ovídio

Autores

  • Maria Luísa Malato ILCML e IF, Universidade do Porto
  • Celeste Natário ILCML e IF, Universidade do Porto

DOI:

https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-2_1

Palavras-chave:

Mar; Montanha; Sophia M. Breyner Andresen; T. de Pascoaes; Ovídio

Resumo

O Mar simboliza quase sempre a matéria dinâmica: é “lugar de nascimentos, transformações e renascimentos”. Para o compreender melhor, partiremos da memória de um nascimento: daquela manhã em que a jovem Sophia visitou o consagrado poeta Teixeira de Pascoaes, para lhe falar de Ovídio. Tentaremos demonstrar a influência/ presença das Metamorfoses na poética de ambos. Não porque queiramos provar a presença de versos ou imagens de Ovídio: mais do que isso, Ovídio mostrou a ambos uma forma de ver e viver, que a consciência do tempo e da plasticidade da matéria conduz necessariamente a uma estética ética. Talvez Ovídio tenha ensinado a Sophia e a Pascoaes a estranha similitude entre o Mar e o Marão.

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Publicado

2018-03-23

Edição

Secção

Mar