Stefan Zweig, Romain Rolland e a Grande Guerra
DOI:
https://doi.org/10.14195/0870-4112_3-5_6Palavras-chave:
Stefan Zweig, Romain Rolland, Grande Guerra, Pacifismo, JudaísmoResumo
Em 1942, na sua autobiografia Die Welt von Gestern (O mundo de ontem) o famoso escritor e pacifista austríaco Stefan Zweig apresentava-se como alguém que, por via do seu cosmopolitismo, tinha conseguido resistir ao poder aglutinador do início da Grande Guerra. Esta auto-representação não correspondia, porém, ao que havia acontecido. Na realidade, a posição de Zweig fora bastante ambígua e, em grande parte, só chegara a clarificar-se graças à intervenção do autor francês Romain Rolland.
No contexto de turvação e pós-verdades do século XXI, faz sentido lembrar estas maiores ou menores “falsificações” e evocar a amizade mantida por dois intelectuais de países adversários durante a Primeira Guerra Mundial. O presente trabalho centrar-se-á nos episódios desse período em que a ligação entre os dois autores mais determinante se revelou para o posicionamento artístico e humano do escritor austríaco.
Downloads
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.