De corpo e alma: O oratório do Cárcere Académico da Universidade de Coimbra. Primeiras linhas de investigação

Milton Pedro Dias Pacheco

doi:10.14195/2182-7974_26_5

Autores

Milton Pedro Dias Pacheco Instituto de História da Arte da Universidade de Coimbra (doutorando) Bolseiro pela Fundação para a Ciência e Tecnologia Centro de História de Além-Mar (CHAM) da Universidade Nova de Lisboa/ Universidade dos Açores Centro Interdisciplinar de Estudos Camonianos (CIEC) da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-7974_26_5

Palavras-chave:

Oratório do cárcere académico/ Arte/ Universidade de Coimbra

Resumo

Provida de incontáveis privilégios desde a sua fundação, a Universidade de Coimbra, após a sua instalação definitiva no Paço Real de Coimbra, em 1537, decidiu, nos finais da centúria de Quinhentos, instituir um cárcere académico reservado exclusivamente à comunidade escolar. No seguimento de várias campanhas de obras destinadas ao estabelecimento da cadeia no principal edifício universitário foi erigido um oratório privativo para providenciar algum conforto espiritual aos detidos. Pretendemos assim com o nosso estudo contextualizar e analisar os vários espaços arquitectónicos e conhecer alguns dos artefactos devocionais utilizados no oratório do cárcere académico.

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Biografia Autor

Milton Pedro Dias Pacheco, Instituto de História da Arte da Universidade de Coimbra (doutorando) Bolseiro pela Fundação para a Ciência e Tecnologia Centro de História de Além-Mar (CHAM) da Universidade Nova de Lisboa/ Universidade dos Açores Centro Interdisciplinar de Estudos Camonianos (CIEC) da Universidade de Coimbra

Licenciado em História, variante da História da Arte, mestre em História da Arte e doutorando pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra/King's College London.

Desempenhou funções no Gabinete de Candidatura à UNESCO da Universidade de Coimbra e no Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Coimbra, entre Setembro de 2004 e Outubro de 2009 e Julho de 2011 respectivamente. Encontra-se actualmente no programa de Doutoramento em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e pelo King’s College London dedicado aos espaços de acção do Tribunal do Santo Ofício.

É autor de vários artigos publicados em actas e revistas no seguimento das comunicações apresentadas, entre os quais se destacam: “Do mito para a tela. As representações das Tágides camonianas na arte portuguesa de Oitocentos” (no prelo); “No Panteão dos Avis: Os saymentos e os moymentos do Infante D. Henrique”, Congresso Internacional A Herança do Infante (no prelo); “(Es)Paços para a República: A musealização dos paços episcopais e a democratização cultural em Portugal durante a I República”, I República e Republicanismo. Congresso Histórico Internacional (no prelo); “De civitate Dei: The artistic campaigns at Archdiocese of Braga as promoted by Saint Bartolomeu dos Mártires”, Congrès Espace Sacré, mémoire sacrée: les Saints-Évêques et leurs villes (no prelo); “Deus, Pátria e Restauro: A acção da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais na salvaguarda dos monumentos religiosos de Amarante”, Congresso Histórico de Amarante (2009); “Do Absolutismo ao Liberalismo – Da criação à dispersão. Uma escultura de Frei Cipriano da Cruz”, IV Congresso Histórico de Guimarães (2009); “A Arte na Senda do Saber: o património artístico da Universidade de Coimbra”, (2005). Publicou ainda, em co-autoria, os catálogos das exposições organizadas em Coimbra: 450 anos da Confraria da Rainha Santa Isabel: 1560-2010, em 2010; A Coroa, o Pão e as Rosas. VIII Centenário do Nascimento de Santa Isabel da Hungria, em 2007; e Eucaristia: Plenitudinis Misterium. O segredo da superabundância soteriológica, em 2005.