Classificação funcional e avaliação de defeitos em rodovias não pavimentadas no Amapá
DOI:
https://doi.org/10.14195/0871-1623_41_6Palavras-chave:
Amapá, rodovias não pavimentadas, funcionalidade, morfometriaResumo
O subsistema rodoviário no Amapá tem recebido alguma atenção das gestões governamentais recentes visando melhoramentos necessários para atração de novos investimentos. Apesar de ser continuamente negligenciada no planejamento regional, a rodovia BR-210 e estradas adjacentes constituem uma parte essencial da rede viária na porção centro-oeste do estado. Essa rodovia e demais rodovias coletoras e de acesso são importantes para o sucesso do mais importante projeto de manejo florestal no Amapá a ser implantado na Floresta Estadual (FLOTA). A BR-210 funciona como única via com características de via arterial em um sistema de acessos caracterizado por rodovias coletoras e locais de extensão não superiores a 30 km. Nenhuma das rodovias apresenta-se pavimentada e pouco se conhece das dinâmicas que influenciam seu estado físico e o processo de manutenção. A proposta deste trabalho foi estabelecer uma classificação das rodovias estudadas com base na relação de funcionalidade bem como aplicar e adaptar métodos de avaliação física para estradas não pavimentadas. Como resultados apresenta-se um sistema de referência para a classificação funcional das rodovias amapaenses e metodologia com ferramentas adaptadas para avaliação das condições físicas de rodovias não pavimentadas.
Downloads
Referências
Boaventura, F. M. C., & Narita, C. (1974). Folha NA/NB. 22-Macapá - II Geomorfologia. In Brasil, Projeto RADAM. Folha NA/NB.22 - Macapá; geologia, geomorfologia, solos, vegetação e usos potencial da terra (Levantamento dos Recursos Naturais, 6). Rio de Janeiro.
Brasil (1999). Ministério dos Transportes, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico, Divisão de Capacitação Tecnológica. Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais. Rio de Janeiro: IPR. publ. 706.
Brasil (2003a). Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, NORMA 008/2003-PRO: Levantamento Visual Contínuo para Avaliação da Superfície de Pavimentos Flexíveis e Semirrígidos. Rio de Janeiro: DNIT.
Brasil (2003b). Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, NORMA 009/2003-PRO: Avaliação Subjetiva da Superfície de Pavimentos Flexíveis e Semirrígidos – Procedimento. Rio de Janeiro: DNIT.
Brasil (2012). Ministério dos Transportes, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Rede rodoviária do SNV, divisão em trechos 2011. Rio de Janeiro: DNIT.
Eaton R. A., & Beaucham R. E. (1995). Unsurfaced Road Maintenance Management, Technical Manual 5-626. Headquarters, Department of the Army, Washington DC.
Miranda, E. E. (Coord.) (2005). Brasil em Relevo. Campinas: Embrapa, Monitoramento por Satélite. Disponível em http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br.
Ribeiro F. R. S. (2007). Concepção de Método Simplificado de Levantamento e Análise de Defeitos em Vias Não-Pavimentadas (Dissertação de Mestrado – Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes, Centro de Tecnologia). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE.
Silva, O., Cunha, L., & Trindade Jr., S. C. (2016). Uso do solo e infraestrutura viária na relação com as dinâmicas produtivas em assentamentos agroextrativistas no Amapá. Revista de Geografia e Ordenamento do Território (GOT), 9, 281-305. dx.doi.org/10.17127/got/2016.9.013.
Visconti, T. S. (2000). O Sistema Gerencial de Pavimentos do DNER. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Instituto de Pesquisas Rodoviárias - Divisão de Apoio Tecnológico.
##submission.downloads##
Publicado
Edição
Secção
Licença
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.