A patrimonialização de bens materiais da imigração japonesa e a produção do chá no Vale do Ribeira
DOI:
https://doi.org/10.14195/2976-0232_2_4Palavras-chave:
Chá, Identidade, Memória Social, Patrimônio, Vale do RIbeiraResumo
O presente artigo é parte de uma pesquisa de doutorado em andamento, que tem como objetivo geral analisar que memórias estão sendo acionadas e selecionadas para a construção do que os atores sociais no Brasil entendem como chá brasileiro. Assim, inicialmente, voltamos nosso olhar para o Vale do Ribeira, localizado no Sul do Estado de São Paulo, onde atualmente é produzida a maior parte do chá brasileiro, e que tem a cidade de Registro como a capital do chá no Brasil. A partir de pesquisa bibliográfica, fazemos uma reflexão sobre os desdobramentos da patrimonialização de bens materiais ligados ao processo de imigração e colonização japonesa no Vale do Ribeira conectados à cultura local do chá, e como esse processo pode ter influenciado a retomada da produção de chá na região. É importante ressaltar que entendemos por chá a planta Camellia Sinensis e a infusão feita a partir dela, e não os diversos tipos de infusões feitos a partir de flores, frutas e raízes amplamente utilizadas no Brasil.