From pleasure to disgust. The grotesque in the oeuvre of João de Ruão
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-844X_7_9Palavras-chave:
grotesco, grutesco, iconologia, Coimbra, RenascimentoResumo
Operando no quadro teórico da investigação sobre o grotesco, o monstruoso, a marginalidade e a transgressão, nas margens físicas e epistemológicas da arte, este artigo pretende abordar a relação entre a produção escultórica de João de Ruão e o grotesco. A partir dos diversos desafios e estímulos lançados pelo longo século XVI ao aparato conceptual e visual de um artista tão industrioso e qualificado como João de Ruão, torna-se necessário questionar em que circunstâncias e com que recursos se terá apropriado do grotesco enquanto categoria expressiva e plástica. Para isso, é essencial iniciar o questionamento da natureza, contexto e função da expressão de qualidades como a bizarria, o hibridismo, a fealdade e a monstruosidade, a partir de figuras parergónicas como gárgulas e mascarões, mas também “infiéis”, carrascos e até o próprio demónio, adversários últimos da Cristandade. A partir de quatro estudos de caso, que tentaremos contextualizar e compreender num quadro comparativo, ensaiar-se-á um primeiro olhar a estas imagens menos visíveis, na expectativa de contribuir para adensar o nosso conhecimento sobre o papel de João de Ruão enquanto artista do Renascimento Europeu.
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