CORPO E ÁGUA: OS BANHOS PÚBLICOS EM PORTUGAL NA IDADE MÉDIA

Autores

  • Luísa Trindade CES / FLUC

DOI:

https://doi.org/10.14195/2182-844X_2_14

Palavras-chave:

Banhos públicos, Idade Média, Urbanidade

Resumo

Afastado há muito o mito da extinção da prática do banho na Idade Média Ocidental, a sua expressão
na sociedade portuguesa permanece, todavia, praticamente desconhecida. De facto, o conjunto de
referências documentais que atesta a existência de banhos públicos na maioria das cidades e vilas, não
tem sido suficiente para suscitar de forma significativa o estudo desta temática. É neste contexto que,
assumindo um claro partido exploratório, o presente artigo procura sistematizar algumas questões: a
expressão material destes equipamentos (estrutura, eventual especificidade arquitectónica), mas também
a forma como o banho marcou as vivências quotidianas, generalizadamente aceite e praticado pelas
suas qualidades terapêuticas ou, sob apertada vigilância e progressiva condenação, vivenciado como
momento lúdico de marcada sociabilidade.

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Publicado

2015-04-14

Edição

Secção

IV - As Arquitecturas do Corpo