Investigação arqueobotânica dos sedimentos arqueológicos de Paço dos Lobos da Gama: um arrabalde islâmico da cidade de Évora (séculos XI-XII)
DOI:
https://doi.org/10.14195/2182-844X_4_4Palavras-chave:
Arqueobotânica; Macrorestos vegetais; Dieta alimentar; al-ĀndalusResumo
O Paço dos Lobos da Gama é uma residência senhorial do século XVII, construída pela família Lobo da Gama. Situa-se sensivelmente a meio da Rua Serpa Pinto, em Évora. Entre 2008 e 2009 foi alvo de escavações arqueológicas de emergência que se concentraram principalmente no logradouro, atrás do imóvel. Em particular o sector 6 forneceu um conjunto importante de vestígios arqueológicos dos séculos I-II d.C. até ao final da Época Moderna, com especial destaque para o período islâmico. Os macrorestos vegetais, objeto deste estudo provêm exclusivamente de contextos islâmicos que, excetuando uma unidade estratigráfica, pertencem a estruturas negativas. Entre todas, destaca-se uma fossa séptica de onde provêm os sedimentos analisados que se revelaram particularmente ricos em sementes e frutos mineralizados, na maior parte pertencentes a arvores/arbustos de fruto. O estudo destina-se sobretudo à caracterização do uso e consumo de vegetais por parte desta comunidade entre o final do século XI e o princípio do século XII. São também relevantes os aspetos relacionados com a exploração e uso da madeira. As análises estão ainda a decorrer, pelo que serão aqui apresentados somente os resultados preliminares.
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