O século de Outubro, o papel dos intelectuais e a hipótese revolucionária
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8622_23_2Palavras-chave:
Revolução, Intelectuais, Nostalgia, História, MemóriaResumo
Identificam-se neste artigo linhas de força essenciais associadas à Revolução Russa de Outubro de 1917 e ao seu impacto por mais de um século. Salientando o seu papel de natureza emancipatória de uma dimensão mundial e situada na longa duração, releva-se também a sua inscrição como acontecimento decisivo nos processos de escrita e de interpretação da história contemporânea. A partir das grandes expectativas que gerou e dos múltiplos caminhos que percorreu e propagou, articula-se em particular a sua reverberação com o imprescindível papel que nela tiveram a propaganda, a reflexão e a criação artística e intelectual, bem como a iniciativa dos seus agentes, aqui tomados como instrumentos dinâmicos da mudança política, da transformação cultural e da produção de um ideal de socialismo. Refere-se ainda, em articulação com este processo, a reformulação do próprio conceito de revolução na relação com o conhecimento histórico e com o impacto da memória, associando-lhe a importante dimensão simbólica introduzida pelo intervenção da nostalgia e da utopia. No todo, o artigo procura sublinhar e conferir um sentido interpretativo ao impacto da Revolução de Outubro no curso do século XX.
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