O Brasil como potência emergente no Sul Global no novo cenário internacional: ameaças e possibilidades diante da mudança hegemônica
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8622_23_5Palavras-chave:
política externa brasileira, equidistância pragmática, China, Estados Unidos, autonomiaResumo
O objetivo deste estudo é discutir as opções na política externa brasileira face às transformações do sistema internacional. Diante de um ambiente mais tenso e a posição periférica, questiona-se: deve o país escolher lados ou manter sua autonomia? Argumentamos que a ação brasileira deve retomar as heranças da sua atuação estratégica frente a contestações hegemônicas anteriores. A situação atual reduz o espaço para a ação hegemônica e abre possibilidades de rupturas, colocando o Brasil diante de uma encruzilhada. O Brasil é um membro ativo dos BRICS, portanto, parte da zona de contestação da ordem liberal; faz também parte da zona de influência americana no Hemisfério Ocidental e possui um regime democrático vigoroso, colocando-o como parte da frente Ocidental. Damos especial atenção os riscos e oportunidades nas principais parcerias do Sul Global, que contrasta com a parceria secular do Brasil com os EUA e Europa. O BRICS permite uma aproximação institucionalizada e em temas fora do campo da segurança com as potências não ocidentais, sem colocar em risco a aproximação do Brasil com o Ocidente. O nosso estudo basear-se-á numa abordagem da histórica do tempo presente das relações do Brasil com as grandes potências e nas recentes transformações do sistema internacional.
Palavras-chave: Política Externa Brasileira, Equidistância Pragmática, China, Estados Unidos, Autonomia.
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