Revolução e Discronia
DOI:
https://doi.org/10.14195/1647-8622_24_7Palavras-chave:
25 de Abril, Revolução, TransiçãoResumo
Trata-se de um esquema, de uma proposta, de um ensaio para pensar o 25 de Abril segundo três tópicos: o primeiro incide nas categorias de “revolução” e de “transição”, enquanto modos específicos de enunciação da mudança política; o segundo sublinha a importância da noção de tempo inerente às categorias de “revolução” e de “transição”; o terceiro questiona a hipótese de o 25 de Abril poder funcionar como um laboratório conceitual onde seja possível realizar a experiência política e teórica de mutações estruturais da lógica de transformação política. A noção de discronia permite escapar tanto a uma simplificação ideológica de matriz iluminista como a uma imersão ingénua no espírito da Revolução. Trata-se de pensar, literalmente e em todos os sentidos, a intempestividade do 25 de Abril.
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