Revolução e Discronia

Autores

  • António Pedro Pita University of Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8622_24_7

Palavras-chave:

25 de Abril, Revolução, Transição

Resumo

Trata-se de um esquema, de uma proposta, de um ensaio para pensar o 25 de Abril segundo três tópicos: o primeiro incide nas categorias de “revolução” e de “transição”, en­­quan­to modos específicos de enun­ciação da mudança política; o segundo sublinha a importância da noção de tempo inerente às catego­rias de “revolução” e de “transição”; o terceiro questiona a hipótese de o 25 de Abril poder funcionar como um laboratório conceitual onde seja possível realizar a experiência polí­tica e teórica de mutações estruturais da lógica de transformação política. A noção de discronia permite esca­par tanto a uma simplificação ideo­lógica de matriz iluminista como a uma imersão ingénua no espírito da Revolução. Trata-se de pensar, literal­mente e em todos os sentidos, a intempestividade do 25 de Abril.

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Publicado

2024-12-28

Edição

Secção

Ensaios