De Agamben à “Ação Psicossocial em Carmona”

Autores

  • Eduardo António Margarido Universidade Nova de Lisboa FCSH, Instituto de comunicação

DOI:

https://doi.org/10.14195/1647-8622_20_5

Resumo

A questão da consideração da biologia como politica, como biopolítica, tem um particular campo de observação e estudo que é o colonialismo. Através da consideração das reflexões do filosofo Giorgio Agamben, abordaremos a forma como a vida nua é recebida na soberania colonial, e como esse processo de receção é revelado na tessitura histórica, nomeadamente através da imagem, com o particular método de YERVANT GIANIKIAN E ANGELA RICCI LUCCHI aplicado à análise de footage produzida pelo aparelho militar colonial português, nomeadamente os filmes de propaganda do lusotropicalismo. Estas metodologias dão-nos referências para a identificação na modernidade da ambivalência histórica dos arquivos e das imagens de arquivo. O seu trabalho de manipulação criativa de imagens aponta um caminho interessante que, em diálogo com a produção académica, torna os métodos artísticos um elemento fundamental dos processos de análise dos discursos, seja qual for o seu suporte.

 

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Publicado

2020-12-31