Facetas do amor na cultura renascentista
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-1718_80_4Palavras-chave:
Amor, Renascimento, Arte, Poesia, Filosofia neoplatónicaResumo
Partindo de uma metodologia qualitativa de base documental, o conceito de amor é revisitado num recorte que pretende evidenciar as suas diversas representações na cultura renascentista: herança da cultura clássica, a recepção do conceito de Amor vai desde a sua mitologia à expressão na filosofia platônica. O tema do amor encontra no Renascimento uma narrativa fértil, presente na poesia de Dante, Petrarca, Colonna, que muito influenciarão as artes visuais. Esta tendência encontra ecos significativos em Portugal, autores como Leão Hebreu e Camões assim o demonstram. Trata-se de um tema que se irá manifestar ao nível de uma cultura mais lata da época como, por exemplo, a cultura de corte renascentista, patente nas aspirações de um perfecto cortesano de Castiglione, atingindo expressões cada vez mais eruditas e místicas com as visões filosóficas de Ficino, Leão Hebreu, onde a Cosmogonia é vista como um gesto de amor divino. Assim, através de um conceito chave do Renascimento e guiados por uma perspectiva comparatista, este artigo visa trazer à colação algumas das fontes e influências italianas na cultura artística classicista em Portugal.
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