Género e constituição de sujeitos políticos no contexto cubano: tensões entre enquadramento biopolítico e autonomia na mídia oficial
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-6019_7_4Palavras-chave:
gênero, autonomia, enquadramento, biopolítica, CubaResumo
Este artigo pretende discutir, no contexto cubano, as operações de enquadramento de gênero que tornam certos sujeitos e grupos reconhecíveis e valorizáveis, enquanto outros são claramente destituídos de respeito e consideração. Argumentamos que o desrespeito envolve a produção de narrativas e enunciados que traçam distinções valorativas entre modos de vida considerados dignos e aqueles amplamente percebidos como menosprezáveis. Nesse
contexto, a autonomia envolve, assim, um jogo delicado de poder entre a invizibilização biopolítica de constrangimentos às ações dos sujeitos e a visibilização
de experiências que não são totalmente identificadas pelos padrões de dominação. A partir de um acontecimento midiático recente, refletimos sobre a configuração política da opressão e da discussão sobre gênero em Cuba.
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