Women war reporters’ resistance and silence in the face of sexism and sexual violence
DOI:
https://doi.org/10.14195/2183-5462_30_1Palavras-chave:
mulheres repórteres de guerra, sexismo, culpadas enquanto vítimas, violência sexualResumo
As mulheres começaram a fazer reportagens de guerra em meados do século XIX, cobrindo, entre outras guerras, as revoluções europeias e a Guerra Civil dos EUA. Com a Primeira e Segunda Guerras Mundiais e especialmente com a Guerra do Vietname, o número de mulheres repórteres de guerra aumentou ao longo do século XX. O seu número voltou mais recentemente a aumentar, quando muitas organizações noticiosas precisavam de jornalistas no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão. No entanto, as reportagens de guerra permanecem amplamente consideradas como um campo dos homens. Continua a ser um campo altamente sexista. As jornalistas de guerra continuam a enfrentar condescendência, pseudo-protecionismo, desdém, comportamentos obscenos e hostilidade por parte dos seus patrões, rivais, militares e do público. São também sujeitas a violência sexual, embora sejam desencorajadas de queixar-se desses assaltos, para que possam continuar a trabalhar. Esta investigação centra-se no sexismo e assédio sexual enfrentados por mulheres repórteres de guerra contemporâneas, com especial atenção a Lara Logan, cuja carreira demonstra muitas dessas altas tensões de género.
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