“No, you cannot”: O cartaz contrapropagandístico e estratégias de persuasão nas eleições legislativas e presidenciais portuguesas de 2001 a 2016

Autores

  • Célia Belim Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - Universidade de Lisboa
  • Raphaël Baptista Universidade de Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa)

DOI:

https://doi.org/10.14195/2183-5462_33_8

Palavras-chave:

Contrapropaganda, cartazes políticos, estratégia persuasiva, eleições legislativas e presidenciais portuguesas

Resumo

Este artigo foca‑‑se no cartaz com feição de contrapropaganda e na sua estratégia persuasiva nas eleições legislativas e presidenciais portuguesas de 2001 a 2016. Visa apurar a estratégia e especificidades dos cartazes e perceber a sua capacidade persuasiva sobre o eleitorado. A abordagem metodológica é mista, compondo‑‑se da análise de conteúdo e semiológica e do inquérito por questionário online aplicado aos lisboetas. Os resultados indicam que o cartaz contrapropagandístico tende a usar políticos concorrentes como protagonistas, o excesso de tempo governativo como assunto e a regra “referência a medidas políticas dos adversários”. Os inquiridos avaliam a regra “colocação da propaganda do adversário em contradição com os factos” como a mais eficaz. Apura‑‑se quatro relações estatisticamente significativas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##submission.downloads##

Publicado

2018-11-12

Como Citar

Belim, C., & Baptista, R. (2018). “No, you cannot”: O cartaz contrapropagandístico e estratégias de persuasão nas eleições legislativas e presidenciais portuguesas de 2001 a 2016. Media & Jornalismo, 18(33), 115-140. https://doi.org/10.14195/2183-5462_33_8